No dia 9 de maio, Pedro Chieppe Ferraço assumirá a presidência do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças do Espírito Santo (IBEF-ES), que reúne empresários, gestores e profissionais ligados a finanças de todo o Espírito Santo. Com experiência como diretor comercial e diretor executivo da instituição, Chieppe quer pautar sua gestão na consolidação dos projetos em curso e no desenvolvimento do ambiente de negócios do estado. Em entrevista à coluna, o novo presidente do IBEF-ES falou sobre as perspectivas para o instituto nos próximos anos.
“Os próximos dois anos serão voltados para a consolidação dos projetos do IBEF-ES”
Mund Business: Quais são os principais objetivos da sua gestão como presidente do IBEF-ES? Pedro Chieppe: A nova gestão tem como objetivo consolidar os projetos iniciados na gestão anterior, trazendo consistência e gestão para todos esses projetos seguirem se desenvolvendo. Destaco iniciativas como o IBEF Academy, Comitês Qualificados de Conteúdo (CQC), IBEF University, CFO Connection, IBEF Agro, IBEF Social e eventos esportivos, como o torneio de golfe. Além disso, vamos trabalhar para a constante melhora no ambiente de negócios, sendo porta voz nas temáticas financeiras que envolvem as iniciativas públicas e privada. Como o IBEF-ES pretende atuar para potencializar a atração de investimentos para o estado? PC: A atração de investimentos é uma consequência da situação econômica do estado, assim como o ambiente de negócios. O Instituto pretende ser um agente ativo no debate das principais pautas que fazem preço no mundo empresarial, como reforma tributária e arcabouço fiscal. Através dos nossos eventos e conteúdos queremos mostrar as boas novas e ser um agente disseminador das qualidades do Espírito Santo, potencializando a atração de investimentos para a região. MB: O IBEF se destaca nacionalmente por contribuir para o debate de temas relevantes como a reforma tributária. Como o IBEF-ES pretende se posicionar em relação a esses debates no Espírito Santo? PC: As questões tributárias são complexas e abrangem temas setoriais, como serviços e indústria, além de aspectos estaduais. No caso do Espírito Santo esse tema é ainda mais relevante porque ao longo da história criamos políticas públicas de incentivos para atrair empresas de setores específicos. Estamos interessados em participar ativamente da construção desse debate. Nesse sentido, o IBEF-ES possui um assento no GTFaz, grupo de trabalho permanente da Sefaz que discute temas tributários e fiscais em prol do Espírito Santo, assim, temos a responsabilidade de nos envolvermos nos debates que são relevantes para o desenvolvimento do estado. Caso necessário, podemos inclusive defender a correção de rumos em determinados temas. MB: Neste momento, quais são os projetos prioritários para o IBEF-ES? PC: O IBEF Academy é um programa de formação orientado para finanças e economia, visando melhorar o ambiente de negócios através da capacitação técnica. O CQC (Comitês Qualificados de Conteúdo) é o coração do IBEF, onde se produz a linha de conteúdo da área de finanças e outras oito áreas que será explorada ao longo do calendário de eventos e ações da instituição. Já o CFO Connection é um grupo permanente de trabalho que se reúne periodicamente para discutir pautas que interessam ao dia a dia dos principais diretores financeiros da economia capixaba. Voltado para a responsabilidade com as comunidades, o IBEF Social firma parcerias com outros institutos para levar educação financeira de qualidade para regiões carentes. MB: Como o IBEF-ES busca promover a integração entre seus associados e incentivar a troca de experiências e ideias? PC: Essa interação depende de dois pilares: conhecer muito bem a base do IBEF-ES, os associados e suas principais demandas e ter capacidade de cruzar isso com os nossos programas, fomentando o relacionamento através de propósitos específicos e interesses comuns, gerando um excelente nível de trocas entre os diferentes profissionais que participam desse ambiente. Além disso, estamos propondo que o IBEF, por ser um instituto voltado especificamente para a temática de finanças, gestão e economia, possa cada vez mais promover debates de forma institucional e impessoal sobre os principais desafios do cotidiano de um gestor ou empresário.