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Fechar as escolas é ameaçar o futuro do país

Esta coluna não é uma tentativa de ser Machado de Assis em Memórias Póstumas de Brás Cubas, e, principalmente, não despreza as diversas iniciativas e o trabalho de profissionais, educadores, pais e alunos, que buscaram ao longo de toda a pandemia aprender a partir de iniciativas remotas. Porém, mesmo em cenários otimistas, a aprendizagem remota se mostra bastante prejudicada quando comparada com a presencial, especialmente nos primeiros anos de formação. Como abordado em colunas passadas, projeta-se que em um ano sem aulas, os alunos perderam até quatro anos de aprendizado, o que gerará um prejuízo de renda futura anual de até 1408 dólares pelo resto da vida deles. A inércia política na tomada de decisão sacrifica esta geração, e não podemos continuar assim. Definir prioridades é essencial para qualquer instituição ou ente da federação e, aparentemente, a educação não está na lista de prioridades para grande parte dos tomadores de decisão do país. Receba o conteúdo no WhatsApp | Instagram | Twitter

Luan Sperandio Colunista
Colunista
Analista político e Diretor de Operações do Ranking dos Políticos, uma das organizações mais influentes do Congresso Nacional.