- Consoles fabricados na China pagarão tarifa de importação de 145%
- Nintendo cancelou pré-venda do Switch 2 nos EUA devido à nova taxação
- Produção no Vietnã é insuficiente para suprir demanda americana
- Sony também será impactada com PlayStation 5 fabricado na China
Os gamers americanos enfrentarão preços mais altos para consoles a partir do segundo semestre de 2025. Isso porque o governo dos Estados Unidos decidiu manter tarifas de importação agressivas para eletrônicos fabricados na China, atingindo diretamente o Nintendo Switch 2 e o PlayStation 5, com taxas que chegam a 145%.
Switch 2 afetado pela guerra comercial
Segundo o Nikkei Asian Review, a Nintendo cancelou a pré-venda do Switch 2 nos EUA por conta da nova estrutura tarifária. Os aparelhos fabricados na China agora enfrentam um imposto base de 20%, acrescido de uma tarifa retaliatória de 125%, totalizando 145%. Como a maioria dos Switch 2 será montada em território chinês, os custos para importadores e consumidores devem disparar.
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A Big N até planeja a produção em pequena escala no Vietnã, mas os volumes são insuficientes para atender a demanda nos Estados Unidos. Assim, não será possível driblar a tarifa com agilidade, pelo menos não no curto prazo.
PS5 também entra na mira das taxas
A Sony também sentirá o impacto, já que a maioria dos consoles PS5 disponíveis nos EUA é fabricada na China. Isso coloca as duas gigantes japonesas em uma posição vulnerável no maior mercado de games do mundo, num momento crucial de geração de transição e renovação de estoques.
Outros eletrônicos sofrem impacto semelhante
As tarifas não se limitam aos consoles. Fones sem fio e caixas de som chineses podem ser taxados em até 170%, enquanto televisores terão imposto de 156,4%. Até notebooks e smartphones, que geralmente escapavam das maiores alíquotas, sofrerão: todos pagarão ao menos 20% de tarifa de importação nos próximos três meses.
Além disso, equipamentos de rede e servidores chineses terão taxa de 45%, impactando setores como telecomunicações e nuvem. Marcas como Apple, HP, Dell, Lenovo, Acer e Asus, que ainda produzem grande parte de seus notebooks na China, estão acelerando a migração da produção para países como Índia, Vietnã e Tailândia.
Indústria em estado de alerta
As medidas são temporárias e valem por 90 dias, mas empresas não veem isso como um alívio. Montadoras já estão operando com capacidade máxima fora da China, tentando atender à demanda americana e evitar prejuízos. Ainda assim, a realocação não será rápida o suficiente para impedir que os preços subam, especialmente para gamers em busca da nova geração de consoles.
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