Engines são softwares onde os desenvolvedores criam “o mundo” do game que pretendem produzir, é através dela que eles representam os elementos, casas, vegetação, efeitos de física e muito mais.
Antigamente, as engines eram muito particulares, cada desenvolvedor criava sua engine para só então pensar em criar o jogo sobre ela.
Isso mudou especialmente a partir de DOOM, no inicio dos anos 90, com vários estúdios licenciando e usando seu “motor” criado pela Id Software para mover novos jogos.
Hoje o desenvolvimento e licenciamento de engines é um negócio multibilionário e quase não vemos mais engines sendo criadas especialmente para um único jogo.
A Enfusion é a nova engine do estúdio Bohemia Interactive, responsável pela série ARMA, um simulador de soldado aclamado por público e critica e que exibe gráficos e física muito realista. Ela vem substituir as ferramentas atuais da empresa e permitir ir ainda mais longe em qualidade gráfica e interações físicas e tem tudo para ser usada no próximo ARMA (ainda não anunciado).
Construída para se integrar em ferramentas de código aberto, esse motor reúne de forma simplificada tudo que você precisa para criar terrenos e mundos inteiros para os games, e o foco da empresa são “mundos críveis”, com luz de acordo com o ambiente, física aprimorada, vegetação reagindo até mesmo ao vento e assim vai.
Tudo isso podendo importar e exportar para os principais softwares usados na indústria, você poderia criar algo no Blender por exemplo e importar para o seu jogo. Essa engine funde a arquitetura clara, a portabilidade e a facilidade de uso do Enforce Engine com a escala, as capacidades multijogador e a profundidade de simulação do Real Virtuality Engine.
Veja algumas cenas feitas na nova engine que deve “municiar” ARMA4