A vida do streamer Max Ricaldes, de 25 anos, não era nada fácil. Trabalhando em dois empregos de meio período para se manter na faculdade e morando em uma comunidade de Nilópolis (RJ), tudo mudou quando ele descobriu o Free Fire. Hoje, Max acumula quase todo o patrimônio que ganhou até então para realizar o sonho da mãe.
Aos 18 anos, Max acordava cedo e saía da pequena casa onde morava com a mãe e a irmã para trabalhar como vendedor em uma loja de móveis. No fim da tarde, era a vez de pegar o ônibus e chegar à faculdade, para assistir às aulas de Contabilidade. Depois, de quinta a domingo, ia até uma pequena lanchonete, já perto de casa, onde fazia de tudo um pouco: de garçom a chapeiro para se sustentar.
Mas o dia dele não acabava por aí. Nos dias em que não tinha nenhuma atividade da faculdade, Max abria uma livestream tímida, no YouTube, e jogava Roblox e Minecraft com alguns poucos viewers o assistindo. Depois, conheceu o Free Fire e se apaixonou, já que descobriu levar jeito para a coisa.
Apesar da rotina dividida, Max sempre levou as streams a sério. “Tentava ser o melhor possível, já que ninguém gosta de assistir um jogador ruim”, conta. Então, sem imaginar o sucesso que faria, o streamer decidiu abrir uma live já no Facebook Gaming para testar o público.
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“Na minha primeira live, em 2019, foram 300 viewers de uma vez só”, relembra. “Era um número muito alto pra quem tinha dez ou quinze pessoas assistindo por vez. Lembro que fiquei sem acreditar”.
O sucesso foi tanto, que ainda no primeiro mês surgiu o primeiro contrato pelo Facebook Gaming. “Eles queriam me pagar mais do que eu ganhava nos dois serviços”, conta Max. Assim, ele pediu demissão em ambos os empregos e continuou estudando e streamando.
A faculdade também não durou muito. Dois meses depois, um novo contrato. “Era um valor tão alto, que conversei com meus professores e decidi que deveria ir atrás desse sonho que estava dando certo. Tranquei a faculdade naquele mesmo mês”, disse.
Patrimônio acumulado
O tempo passou e, com um ano na plataforma, Max se tornou o maior streamer de Free Fire do Facebook Gaming. Uma disputa entre plataformas e uma nova proposta o levou para a Twitch em 2020, quando o player retomou também seus vídeos no YouTube.
Consciente, Max guardou todo o dinheiro que recebeu desde o início. “Sou ciente que tudo isso veio muito rápido e que pode ir também. Não tive tempo para pensar em como gastar, mas quero fazer de uma forma inteligente”, diz. Até o momento, a soma chega nos R$ 640 mil.
Hoje, Max streama pela Booyah! e planeja, finalmente, gastar seu dinheiro. “Quero aposentar a minha mãe e dar uma casa para ela. Se eu fiz tudo isso, foi com certeza por causa dela”, finaliza.
Conheça mais de Max Ricaldes em seu YouTube, Instagram e BOOYAH! e acompanhe suas divertidíssimas lives.