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Nintendo e EA param de vender jogos na Rússia e Belarus

Empresas se juntam a dezenas de outras para demonstrar solidariedade ao povo ucraniano

Sem muito alarde, na tarde desta sexta-feira (4 de março) a Nintendo colocou a eShop da Rússia em manutenção e pagamentos pararam de ser processados. A página russa da Nintendo confirma a informação, afirmando que o eShop parou de processar recebimentos em rublos, como pode ser visto neste link.

Foto: Nintendo

Com isso os usuários da região ficam impossibilitados de adquirirem novos jogos, e dlcs dos jogos da Nintendo.

A EA (Eletronic Arts) também anunciou que irá suspender suas vendas na Rússia e em Belarus, compartilhando um comunicado oficial em seu site que pode ser lido abaixo:

Continuamos chocados com o conflito que está se desenrolando na Ucrânia e nos juntamos a tantas vozes ao redor do mundo pedindo paz e o fim da invasão. Estamos solidários com o povo da Ucrânia. Nossa principal preocupação é a segurança contínua das pessoas na região, principalmente colegas e parceiros, e estamos procurando entender como podemos ajudá-los da melhor forma além de nossos programas que já estão em vigor.

Tomamos a decisão de interromper as vendas de nossos jogos e conteúdo, incluindo pacotes de moeda virtual, na Rússia e na Bielorrússia enquanto esse conflito continua. Como resultado, nossos jogos e conteúdo não estarão mais disponíveis para compra em nossa vitrine da região russa no Origin ou no aplicativo da EA, inclusive nas lojas do jogo. Também estamos trabalhando com nossos parceiros de plataforma para remover nossos títulos de suas lojas e interromper a venda de novos conteúdos do jogo na região.

À medida que essa situação profundamente preocupante evolui, estamos revisando continuamente as medidas que podemos tomar. Além das mudanças em nossos jogos EA SPORTS FIFA e NHL, estamos avaliando ativamente outras áreas de nossos jogos e operações e atualizaremos com quaisquer outras ações.

CD Projekt Red, Microsoft e várias outras empresas estão apoiando a atitude de parar com a comercialização com a Rússia desde o começo da invasão, demonstrando solidadriedade com o povo ucraniano.

Foto: Switch Brasil