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Palworld: Jogadores descobrem que é possível capturar e vender humanos

No popular jogo estilo Pokémon, prática de sequestro humano causa controvérsia entre jogadores.

Rômulo Justen

Redação Folha Vitória
Foto: Pocketpair

Jogadores de Palworld descobriram uma reviravolta controversa: é possível sequestrar e vender NPCs humanos usando as Palspheres do jogo. Apesar de um aviso de falta de educação, a mecânica levanta debates sobre ética e moral no universo do game.

Em Palpargos Island, capturar humanos em Palspheres é considerado desumano, conforme alerta o jogo. A prática foi revelada por jogadores que perceberam que as esferas destinadas a capturar criaturas também funcionavam para raptar personagens humanos. O streamer Coney demonstrou a descoberta em tempo real, e nós aqui do Games Folha Vitória jogamos e conferimos que é verdade.

O aspecto sombrio vai além, conforme mostrado por Ashl3y95 em um post no subreddit de Palworld. Os humanos capturados seguem as mesmas mecânicas das criaturas do jogo, podendo ser utilizados na base do jogador ou convocados para lutar, embora sua utilidade seja questionável em comparação com as criaturas nativas do game. Além disso, há a opção de vendê-los no mercado negro, adicionando uma camada a mais de controvérsia.

Foto: Reddit/Ashl3y95

A descoberta da escravidão em Palworld se une às polêmicas já existentes em torno do jogo, incluindo representações de crueldade animal e acusações de cópias de modelos. A comunidade está dividida, alguns incomodados com a participação em tráfico humano no jogo, enquanto outros apontam para a presença de mecânicas semelhantes em outros jogos sem gerar tanta controvérsia.

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Embora a reação à representação da escravidão seja compreensível, alguns jogadores expressam apatia diante dessa implementação em Palworld. A visível inclinação do jogo para a ousadia já havia sido mencionada anteriormente, e a adição da escravidão apenas acentua essa característica, sem gerar reações mais intensas do que as provocadas por outras mecânicas controversas presentes em diversos jogos.

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A Pocketpair, produtora do jogo não se pronunciou sobre a polêmica, porém, acredita-se que eles já estejam preparados para as críticas e todas as controvérsias que o jogo ainda irá gerar em torno de suas mecânicas.

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