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The Legend of Zelda: um guia completo com todos os jogos

De clássicos a remakes, a trajetória lendária de uma das maiores sagas dos games.

Rômulo Justen

Redação Folha Vitória
Foto: Nintendo/Divulgação

Assim como Mario e Sonic, The Legend of Zelda é uma série prontamente reconhecida no mundo inteiro, até mesmo por aqueles que não jogam. Um marco na história dos videogames, o jogo do jovem herói Link (que muita gente chama de "o Zelda", o protagonista dos jogos e portador da triforce da Coragem) e da sábia princesa Zelda (esta sim a princesa e portadora da triforce da Sabedoria), foi criado em 1986 por Shigeru Miyamoto (o pai de Super Mario) e Takashi Tezuka dentro dos estúdios da Nintendo.

A saga acumula mais de 30 jogos, com apenas alguns pouco interconectados, sendo a maioria jogos independentes em que você não precisa ter jogado um para saber o que acontece no outro. 

Com quase 40 anos de história, os jogos da série continuam cativando milhares de jogadores, trazendo a história da princesa Zelda e do corajoso Link na busca pela triforce e na luta contra o mal, que na maior parte dos jogos é encarnada pelo vilão Ganon (o portador da triforce do Poder), sendo ao lado de Super Mario, Kirby e Metroid, um dos grandes medalhões da Nintendo.

Confira abaixo os jogos da série em ordem de lançamento:

The Legend of Zelda (1986, NES): O início épico da jornada, onde os jogadores controlam Link para salvar a princesa Zelda e coletar fragmentos da Triforce. Uma aventura de exploração em um mundo aberto, desafiador e cheio de segredos, isso em uma época que a maior parte dos jogos traziam uma busca por "score" (pontuação) e não aventuras complexas com puzzles e dungeons como The Legend of Zelda conseguiu fazer.

Foto: Reprodução/Nintendo

Zelda II: The Adventure of Link (1987, NES): Uma sequência ousada, com perspectiva de rolagem lateral (mais parecido com jogos clássicos de plataforma) e mecânicas de RPG, com aumento de nível e busca por itens. Link deve acordar uma Zelda adormecida, enfrentando inimigos com um novo sistema de experiência e com cidades em que podemos interagir com os NPCs.

Foto: Reprodução/Nintendo

The Legend of Zelda: A Link to the Past (1991, SNES): Uma revolução gráfica e narrativa, o jogo lembra mais o primeiro do que o posterior. Link é chamado para salvar Zelda e combater Agahnim, mergulhando entre dois mundos: a luminosa Hyrule e o sombrio Mundo das Trevas.

Foto: Reprodução/Nintendo

The Legend of Zelda: Link's Awakening (1993, Game Boy): Primeiro Zelda para portáteis. Após um naufrágio, Link se encontra na misteriosa Ilha Koholint e deve acordar o Peixe dos Ventos para voltar para casa. O jogo ganhou um incrível remake para o Nintendo Switch em 2019.

Foto: Reprodução/Nintendo

The Legend of Zelda BS (1995): Os jogos BS são desconhecidos pela maior parte dos jogadores do ocidente, pois só foram lançados no Japão. O jogo utilizava o Satellaview, um periférico do Super Famicom (o Super Nintendo japonês) que se conectava para transmissão do jogo em horas determinadas. Este primeiro é um remake com gráficos e sons 16 bits do primeiro Zelda.

Foto: Reprodução/Nintendo

The Legend of Zelda BS: Ancient Stone Tablets (1997): O jogo funciona como um spin-off de A Link to the Past, e também saiu apenas no Japão com o uso do Satellaview.

Foto: Reprodução/Nintendo

The Legend of Zelda: Ocarina of Time (1998, Nintendo 64): Primeiro Zelda em 3D, introduzindo o inovador Z-targeting (a trava de mira utilizada por jogos até os dias de hoje). Trazendo gráficos inovadores, trilha sonora, pela primeira vez temos Hyrule em toda sua glória em 3D, em um mapa enorme e com muitas cenas dignas de filmes e animações. No jogo, Link viaja no tempo para impedir Ganondorf e conta com a icônica ocarina, um elemento essencial na narrativa, além da ajuda do misterioso Sheik. O jogo também ganhou uma versão para o Nintendo 3DS, melhorando gráficos e mecânicas.

Foto: Reprodução/Nintendo

The Legend of Zelda: Majora's Mask (2000, Nintendo 64): Uma continuação sombria e inovadora de Ocarina of Time. Link, após perseguir um ser estranho, chega ao mundo Termina, enfrentando o misterioso Skull Kid e a iminente queda da lua. O jogo utiliza um ciclo de três dias que se repete, trazendo um senso de urgência e profundidade emocional. É considerado um dos melhores jogos da série até hoje e um dos mais diferentes.

Foto: Reprodução/Nintendo

The Legend of Zelda: Oracle of Seasons/Oracle of Ages (2001, Game Boy Color): Duas aventuras complementares com focos distintos: ação/combate em Seasons e puzzles (quebra-cabeças) em Ages. Ambas oferecem uma narrativa rica e interconectada e estão disponíveis no Nintendo Switch.

Foto: Reprodução/Nintendo

The Legend of Zelda: The Wind Waker (2002, GameCube): Com um estilo artístico único em cel shading (técnica que faz os jogos parecerem desenhos animados), Link navega por um vasto oceano para combater Ganondorf, com uma jogabilidade revolucionária e gráficos marcantes. Apesar de ser considerado hoje em dia um dos melhores jogos da série, The Wind Waker teve vendas ruins, pois fãs esperavam um jogo da série com gráficos mais realistas e ainda melhores que os do Nintendo 64. O jogo foi relançado recentemente para Nintendo WiiU.

Foto: Reprodução/Nintendo

The Legend of Zelda: The Minish Cap (2004, Game Boy Advance): Uma jornada pelo mundo dos Minish, criaturas minúsculas visíveis apenas para crianças. Com a ajuda de Ezero, um chapéu falante, Link encolhe até o tamanho de uma formiga para explorar reinos ocultos e salvar a princesa Zelda, petrificada por uma maldição. Um título que encanta pela inovação e exploração de um mundo em miniatura.

Foto: Reprodução/Nintendo

The Legend of Zelda: Four Swords Adventures (2004, GameCube): Sendo uma extensão do modo que veio junto ao "A Link to The Past" no Game Boy Advance, esta edição para o GameCube traz de volta a experiência multiplayer para o mundo de The Legend of Zelda. O jogo permite a conexão de Game Boy Advances via cabo Game Link, usando-os como controles e telas adicionais. Após a fuga de Vaati, Link se divide para enfrentar esta nova ameaça, usando seus poderes conjuntos para resolver puzzles e enfrentar inimigos. Um jogo único da série que combina ação e cooperação.

Foto: Reprodução/Nintendo

The Legend of Zelda: Twilight Princess (2006, Wii/GameCube): Uma abordagem mais sombria, onde Link se transforma em lobo. O jogo explora um Hyrule envolto em trevas, oferecendo uma narrativa emocionante e combates intensos. O jogo foi a resposta da Nintendo para os fãs, que desejavam um jogo com gráficos mais realistas e uma trama mais "dark".

Foto: Reprodução/Nintendo

The Legend of Zelda: Phantom Hourglass (2007, Nintendo DS): Sequência de Wind Waker, explorando a mecânica da dupla tela do DS. Link se aventura por mares desconhecidos para salvar Tetra de um navio fantasma.

Foto: Reprodução/Nintendo

The Legend of Zelda: Spirit Tracks (2009, Nintendo DS): Continuação de Phantom Hourglass. Link se torna um maquinista, viajando por Hyrule em um trem para salvar o reino e a princesa Zelda.

Foto: Reprodução/Nintendo

The Legend of Zelda: Skyward Sword (2011, Wii): O jogo traz a origem da Master Sword e o início da linha do tempo de Zelda. Um jogo que combina ação com controles de movimento precisos e uma história envolvente, é considerado um dos mais fracos da série, apesar de ser um com mais detalhes da história.

Foto: Reprodução/Nintendo

The legend of Zelda A Link Between Worlds (2013, Nintendo 3DS): o primeiro Zelda feito para 3DS é uma continuação de "Link to The Past", o jogo de Super Nintendo. Os jogadores assumem o controle de Link, que é encarregado de restaurar a paz ao Reino de Hyrule depois do maligno feiticeiro Yuga ter sequestrado a princesa Zelda e escapado por um portal até mundo arruinado de Lorule. Yuga procura capturar os Sete Sábios e usar seus poderes a fim de ressuscitar Ganon.

Foto: Reprodução/Nintendo

The Legend of Zelda: Tri Force Heroes (2015, Nintendo 3DS): Uma aventura focada no multijogador, inspirada em "Four Swords Adventures". Oferece jogabilidade online, onde a cor do traje de Link determina habilidades únicas. Situado no reino de Hytopia, os jogadores enfrentam a missão de derrotar uma bruxa que amaldiçoou a princesa Styla. Uma experiência que mescla cooperação e estratégia.

Foto: Reprodução/Nintendo

The Legend of Zelda: Breath of the Wild (2017, Nintendo Switch/Wii U): Revolucionando a série com um vasto mundo aberto e mecânicas de sobrevivência, Link acorda após um longo sono para enfrentar Calamity Ganon e salvar Hyrule, enquanto busca pistas do seu passado e da sua luta anterior conta Ganon. Breath of The Wild é considerado um dos melhores jogos da série, rivalizando com Ocarina of Time e Majora's Mask.

Foto: Reprodução/Nintendo

The Legend of Zelda: Tears of Kingdom (2023, Nintendo Switch): A continuação direta de Breath of the Wild, ampliando o universo da série com novas mecânicas e uma narrativa emocionante. Desta vez Link se lança aos ares, voando com ajuda de objetos entre ilhas flutuantes. O jogo trouxe toda uma nova mecânica de construção, o que funciona incrivelmente bem, extrapolando o poder de processamento  do Nintendo Switch.

Foto: Reprodução/Nintendo

Além dos jogos principais, a série incluiu spin-offs como Link: The Faces of Evil e Zelda: The Wand of Gamelon para CD-i, Link’s Crossbow Training para Nintendo Wii, a saga Hyrule Warriors, My Nintendo Picross: The Legend of Zelda: Twilight Princess e Cadence of Hyrule Crypt of the Necrodancer para Nintendo Switch.

Para comemorar o 35º aniversário da série, a Nintendo lançou o Game & Watch: The Legend of Zelda, um dispositivo que inclui os dois primeiros jogos e outros extras.

The Legend of Zelda continua a ser uma referência no mundo dos games, inovando e inspirando gerações de jogadores e desenvolvedores. Se você ainda não jogou, recomendamos que comece por Breath of The Wild do Nintendo Switch e caso quiser algo mais "retrô", o incrível A Link to the Past no Super Nintendo.

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