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Review: Tales of Kenzera: ZAU transforma luto em uma narrativa interativa

Explorando perdas e desafios em 'Tales of Kenzera: Zau', um título cheio de emoção

Rômulo Justen

Redação Folha Vitória

No vasto panorama dos jogos indie, poucos conseguem tecer uma narrativa tão envolvente quanto 'Tales of Kenzera: Zau'. Este jogo não é apenas um mais um título de plataforma disponível no mercado; é um convite à reflexão sobre o luto e o necessário processo de cura. Desenvolvido pelo estúdio Surgent Studios, o jogo é uma homenagem ao pai falecido do fundador, integrando o tema da perda de forma sensível e profunda na jornada dos personagens.

Foto: Reprodução/Tales of Kenzera: ZAU/Games Folha Vitória / Rômulo Justen/Eletronic Arts

O Coração da Narrativa: Enfrentando o Luto

O protagonista do jogo, Zau, é guiado por um livro deixado por seu falecido pai. Ele mergulha neste mundo fictício de Kenzera para lidar com sua tristeza, uma viagem emocional que também é espelhada pela jornada dos jogadores. Tales of Kenzera oferece um olhar íntimo sobre o processamento do luto, tanto para Zau quanto para o jogador, o que é essencial para entender a carga emotiva que o jogo carrega.

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Foto: Reprodução/Tales of Kenzera: ZAU/Games Folha Vitória / Rômulo Justen/Eletronic Arts

Jogabilidade e Mecânicas: Entre o Combate e a Exploração

Utilizando as Máscaras do Sol e da Lua, Zau pode alternar entre combates de curta e longa distância, uma mecânica que adiciona uma camada de estratégia ao jogo. Essas máscaras não só definem o estilo de combate, mas também são centrais na exploração dos diversos biomas de Kenzera. Porém, o jogo enfrenta críticas quando se trata do design do mapa e da exploração, aspectos que podem confundir ao invés de auxiliar os jogadores em sua jornada.

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Foto: Reprodução/Tales of Kenzera: ZAU/Games Folha Vitória / Rômulo Justen/Eletronic Arts

Desafios e Provações: Testando as Habilidades do Jogador

Os desafios de plataforma e as Provações do Espírito testam as habilidades adquiridas pelo jogador ao longo do jogo. Apesar de alguns segmentos poderem ser frustrantes devido à falta de pontos de verificação ou um design de mapa confuso, eles são vitais para o crescimento de Zau e para o desbloqueio de melhorias significativas que auxiliam nos combates e na exploração.

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Foto: Reprodução/Tales of Kenzera: ZAU/Games Folha Vitória / Rômulo Justen/Eletronic Arts

Reflexão e Impacto: Além de um Simples Jogo

Tales of Kenzera: Zau brilha principalmente em sua abordagem temática do luto e autorreflexão. Cada elemento do jogo — desde o combate até os encontros com outros personagens — é deliberadamente ligado ao tema central do luto. Este aspecto profundamente humano e universal faz de Tales of Kenzera uma obra memorável no gênero indie, apesar de suas falhas mecânicas.

Ao final da jornada, o legado deixado pelo pai de Zau oferece não apenas uma história a ser seguida, mas um caminho de cura e entendimento. 'Tales of Kenzera: Zau' é essencialmente uma jornada emocional disfarçada de jogo, uma que ressoa muito tempo após os créditos finais.

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