Quanto custa ser um gamer no Brasil? Diana Zambrozuski responde!
Diana é Zambrozuski é uma das maiores streamers femininas do Facebook Gaming e soma mais de 2,5 milhões de seguidores em suas redes sociais.
De acordo com uma pesquisa divulgada pela Sioux Group, cerca de 75% dos brasileiros com acesso à internet (aproximadamente 90 milhões de pessoas), declararam praticar jogos eletrônicos. Isso significa que três em cada quatro pessoas no Brasil usam celulares, videogames ou computadores para jogar. Mas de que forma o brasileiro consome jogos? O acesso às novidades é acessível? Qual é o papel do streamer nessa história?
Casual Gamers, Jogadores Hardcore e Gamer pipoca: qual é o seu perfil?
A mesma pesquisa divulgada em 2019 declara que todo mundo que usa jogos digitais é considerado um gamer. Os casuais gamers ou jogadores casuais são os que jogam para passar o tempo, de forma descompromissada. Já os jogadores hardcore são os que encaram o jogo de uma forma profissional. O gamer pipoca são os que não necessariamente jogam, mas que adoram observar outras pessoas jogando, como os streamers.
Por que é tão legal ver alguém jogando?
Para a streamer Diana Zambrozuski, de 25 anos, que se diverte em suas lives diárias de mais de 8 horas no Facebook Gaming, o fato de o público poder assistir e consequentemente saber sua opinião sobre jogos, acaba influenciando na rotina social e a maneira de consumo:
“A cultura de assistir streaming de jogos é muito útil. É um momento de diversão compartilhada, de troca de experiência e oportunidade de ficar por dentro dos jogos e lançamentos, até para decidir por uma compra de forma efetiva. Além disso, vivemos na era do react. Às vezes queremos assistir a um vídeo engraçado, sim. Mas é ainda mais legal ver alguém que gostamos e nos relacionamos para reagir a um vídeo engraçado. Temos como exemplo o Casimiro que é um exemplo entre outros no meio, com muitos vídeos nesse formato e em várias plataformas diferentes.”, afirma.
+ O hype é o Rio — Fãs do mundo todo no IEM Rio Major de CS:GO
+ Exclusivo: Entrevistamos Rafa Grassetti, diretor de arte de God of War Ragnarök
A streamer comenta ainda os principais entraves sofridos pelos gamers para adquirir equipamentos:
“Certamente, o valor é o maior obstáculo para um jogador. O computador, a placa de vídeo é uma fortuna. A cada ano que passa os jogos estão mais pesados, com gráficos que exigem mais processamento. As placas gráficas, por outro lado, estão ficando cada vez mais caras. Além disso, o preço do jogo, que antigamente era em torno de R$200 ou R$250, que já era um valor alto, agora dobrou. Por isso, as lives são importantes no sentido de trazer proximidade com jogos sem ter que “pagar” para ter esse tipo de experiência”.
Um cenário repleto de mudanças e oportunidades:
Segundo o nono levantamento anual realizado pela Pesquisa Game Brasil (PGB), desenvolvida pelo Sioux Group e Go Gamers em parceria com Blend New Research e ESPM, dentro do público gamer, a maioria dos usuários é composta por mulheres, que representam 51% dos jogadores. A inserção de cada vez mais pessoas participando de jogos online pode ter sido potencializado pela pandemia, que fez a audiência de muitos streamers aumentarem. Para Zambrozuski, a profissão lhe rendeu várias oportunidades relevantes e está em ascensão:
“Comecei a trabalhar com a Internet porque adoro fazer parte da comunidade de videogames. Todo o meu círculo de amigos começou lá e continua até hoje, e faço novas amizades todos os dias através dessa vida ‘online’. Meu trabalho na Internet me levou a lugares que nunca imaginei antes. Inclusive, tive a oportunidade de visitar a sede da Riot Games, criadora de League of Legends, em Santa Mônica, EUA. Foi uma experiência incrível, onde fiquei muito realizada profissionalmente.”
Sobre Diana Zambrozuski
Nascida no Estado do Rio Grande do Sul, e hoje com apenas 25 anos de idade, é conhecida como uma das maiores streamers femininas do Facebook Gaming e soma mais de 2,5 milhões de seguidores em suas redes sociais. Sua carreira teve início ao se caracterizar em alguns cosplays, principalmente como a personagem Katarina, campeã assassina do jogo League of Legends. Criadora 360º, é capaz de desdobrar conteúdos de diversos pilares como games, tecnologia, lifestyle, viagem, família, pet e beleza. Atualmente é embaixadora do Facebook Gaming e apresentadora ao lado de funBABE no podcast “Pod dar Treta”, com foco em entretenimento e trazendo os assuntos mais quentes do momento, por meio de bate-papo e dinâmicas inéditas em um novo formato.