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Review – Taiko no Tatsujin: Rhythm Festival

O jogo permanece fiel à fórmula clássica de acertar o tempo do tambor com notas ‘don’ e ‘ka’, mantendo o jogo acessível e divertido

Rômulo Justen

Redação Folha Vitória

Após mais de vinte anos no mercado, a franquia Taiko no Tatsujin volta com Rhythm Festival, trazendo o ritmo de sempre com uma pitada de novidade para os fãs de longa data. 

Foto: Bandai Namco/Divulgação

O jogo permanece fiel à fórmula clássica de acertar o tempo do tambor com notas ‘don’ e ‘ka’, mantendo o jogo acessível e divertido, seja com controles de botões, touch screen, sensores de movimento ou até mesmo o icônico acessório de tambor. 

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Com 76 músicas de diferentes estilos e culturas, o jogo permite que o jogador experimente ritmos de clássicos do J-Pop, trilhas de filmes e até músicas clássicas, um conjunto que satisfaz sem a necessidade do passe musical.

Mecânicas Intuitivas, mas com Limitadores Para novos jogadores, Taiko no Tatsujin: Rhythm Festival é altamente inclusivo. As quatro configurações de dificuldade garantem que iniciantes se divirtam enquanto veteranos são desafiados. 

Foto: Bandai Namco/Divulgação

Cada método de controle tem sua própria peculiaridade: enquanto os botões garantem precisão, os controles de movimento se mostram imprecisos em músicas de ritmo acelerado, e a tela de toque pode ser conveniente para quem não se incomoda com as inevitáveis marcas de dedos. 

Contudo, a verdadeira experiência vem com o acessório de tambor, o qual adiciona uma imersão autêntica – um ponto alto para fãs dedicados.

Modos de Jogo e Novos Recursos Rhythm Festival apresenta Omiko City, onde o jogador deve se provar como Mestre Taiko, acompanhado dos mascotes Don-Chan e Kumo-kyun. 

Foto: Bandai Namco/Divulgação

Entre os modos de destaque, o Thunderclap Shrine oferece o tradicional Taiko Mode, enquanto a “Taiko Land” insere jogos de festa como Great Toy Drum War e Don-chan Band, que adicionam desafios divertidos e multiplayer dinâmico ao game.

O diferencial significativo é o serviço de assinatura Taiko Music Pass, que destrava mais de 500 músicas adicionais, promovendo um “mar de conteúdo” – mas a um custo. Embora o jogo base já ofereça uma variedade satisfatória, a biblioteca completa só está acessível aos assinantes, o que pode dividir opiniões entre jogadores casuais e fãs assíduos.

Foto: Bandai Namco/Divulgação

A Personalização e Seus Limites O jogo permite personalização do personagem Don-chan com várias roupas e acessórios, incluindo um visual de Mario. Contudo, apesar da diversidade de skins, o espaço para personalização poderia ser melhor explorado, como, por exemplo, uma área onde os jogadores pudessem interagir e exibir suas configurações.

Foto: Bandai Namco/Divulgação

VEREDITO

Taiko no Tatsujin: Rhythm Festival é uma adição sólida à franquia, mas se mantém segura dentro de seu estilo já estabelecido. 

O foco em multiplayer e a inclusão do Taiko Music Pass podem manter os fãs engajados a longo prazo, mas para aqueles que buscam uma experiência mais profunda – especialmente quem se encantou com a estrutura de RPG de Rhythmic Adventure Pack –, o novo título pode deixar a desejar. 

Ainda assim, para os fãs de longa data e novos jogadores, o ritmo viciante e os desafios variados fazem do Rhythm Festival um título obrigatório.

NOTA: 9/10

Review feito na versão PC do jogo