- Assassin’s Creed Shadows já é um dos melhores jogos da geração atual
- 65 horas imersas no Japão feudal
- Dupla de protagonistas marcantes e contrastantes.
- Combate visceral com toques de ousadia.
- Exploração rica e narrativa envolvente.
Uma jornada inesquecível no Japão feudal
Ao longo de 65 horas jogando, mergulhei no universo de Assassin’s Creed Shadows e me surpreendi com a riqueza de detalhes e ambientação. O jogo me transportou para um Japão do século XVI repleto de intrigas, onde cada missão parecia um sopro de vento entre flores de cerejeira.
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E os gráficos… que gráficos absurdos. Mesmo jogando no modo desempenho no PlayStation 5, o jogo tem tantos detalhes, folhas voando, pessoas, animais, que muitas vezes me perdi apenas apreciando o cenário.
Um Japão feudal fielmente recriado (palmas para a Ubisoft), com esmero nas construções e paisagens bucólicas que nos fazem querer estar lá.
Protagonistas em conflito e harmonia
Fiquei encantado com a dualidade entre Yasuke e Naoe em Assassin’s Creed Shadows. Yasuke, com sua força brutal e estilo despojado, contrasta com Naoe, que trazia a essência clássica de Assassin’s Creed.
Suas histórias se entrelaçam de forma interessante, embora a sincronização entre eles às vezes falhe, gerando momentos que me deixaram em dúvida sobre a lógica do jogo. Apesar disso, o jogo tem uma história tocante e que o fará gostar cada vez mais de ambos.
E olha, que prazer é quando você está encurralado com Naoe, trocar para Yasuke e simplesmente já mandar voando o primeiro inimigo enquanto fatia os outros a frente. São dois estilos de jogos diferentes que se complementam de forma perfeita.
Combate e mecânicas que fazem a diferença
O sistema de combate chamou (muito) minha atenção com seu ritmo acelerado e o impacto dos golpes – como a “Brutal Assassination” de Yasuke, que é simplesmente avassaladora.
Embora a troca entre personagens ofereça diversidade, percebi que a conexão entre os estilos de jogo nem sempre se mostrou intuitiva, o que me fez refletir sobre a fluidez das transições.
Porém isso é resolvido com um pouco mais de tempo e quando nos ambientamos mais no jogo. Naoe entra para a furtividade, mobilidade e Yasuke para os combates de frente.
Basicamente: missões que devem ser feitas com o pé na porta, utilize Yasuke, missões de furtividade e reconhecimento, use Naoe.
Exploração e detalhes narrativos
Explorar o mundo de Assassin’s Creed Shadows é uma experiência gratificante. Cada canto do mapa revela segredos, desde locais históricos até mini-missões curiosas que enriquecem a narrativa. Desenhar animais, ajudar camponeses, acabar com acampamentos de bandidos… tudo isso em um mapa cheio de vida, com dezenas de pessoas nas ruas, estradas e animais nas florestas.
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Mesmo com pequenas falhas técnicas (tive dois softlocks em pontos distintos do jogo) e momentos de frustração com a logística dos personagens, a ambientação e os diálogos emocionantes me mantiveram engajado do começo ao fim.
Uma observação: graças ao salvamento automático, quase não perdi progresso com os travamentos.
VEREDITO
Eu amei a mistura de ação intensa e histórias profundas, que oferecem uma nova perspectiva para os fãs da franquia. As diferenças entre Yasuke e Naoe me proporcionaram uma experiência variada, que mescla tradição e inovação.
O combate dinâmico, a pressão de estar cercado de samurais, bandidos e tentar achar a saída e até mesmo a construção do esconderijo são detalhes que simplesmente saltam aos olhos e dão muita satisfação, mesmo com horas e horas de jogo.
Apesar de alguns tropeços técnicos, a jornada foi envolvente e me deixou ansioso por explorar cada detalhe desse universo e, claro, desejando que a história continue para poder jogar mais com a dupla Naoe e Yasuke.
NOTA: 9,5/10
Análise feita no PlayStation 5