Jogamos Dead Space Remake, nos impressionando a cada novo detalhe que aparecia na tela. Esse survival horror que traz de volta o clássico de 2008 modernizado com gráficos e jogabilidade atualizados. O enredo ainda segue o engenheiro Isaac Clarke, como no original, lutando contra monstros alienígenas conhecidos como Necromorfos, a bordo da nave espacial Ishimura. A atmosfera tensa e sombria é intensificada pela trilha sonora e design de som impactante.
A jogabilidade foi refinada para oferecer uma experiência mais suave e fluida. A mecânica de tiro foi aprimorada, dando mais precisão ao ato de mirar e atirar, além de novas opções de customização de arma, ajudando nas estratégias de jogo.
Os gráficos são incríveis, com texturas detalhadas e efeitos visuais deslumbrantes que dão vida à nave espacial sombria e às criaturas aterrorizantes. A iluminação é impressionante e contribui para a atmosfera tensa do jogo, mesmo em configurações de hardware medianas.
Sendo uma ótima opção para fãs do original ou para aqueles que querem experimentar o clássico pela primeira vez, é fácil recomendar essa versão para qualquer fã de jogos de terror e o trabalho realizado nesse remake o torna uma das melhores versões de um clássico atualizado, seja ele em que gênero for.
E digo isto porque o game consegue melhorar a experiência original trazendo mais profundidade a outros personagens, além do protagonista, tornando a estória mais interessante e imersiva, e as mecânicas expandidas com as personalizações vem complementar o que já existia, eles realmente acertaram no que foi acrescentado, pois tudo respeita bastante a obra original dando a ela mais densidade e claro, mantendo o jogador ainda mais no clima do game.
Essa é uma ótima oportunidade para os fãs da franquia reviverem essa jornada épica, e para os novos jogadores experimentarem um dos melhores games do tipo com gráficos e jogabilidade adequados aos gamers e equipamentos atuais, estamos falando de uma experiência readequada aos dias de hoje, e, que apesar de manter as sensações da versão original, conseguiu ir em frente e se adequar a padrões mais atuais em todos os aspectos técnicos e de gameplay. Se esse é um gênero que você curte, definitivamente você deve dar uma chance a Dead Space Remake.
Os aspectos técnicos
Não tivemos problemas quanto a travamentos nas configurações de testes em que usamos o game, nosso PC principal com um AMD Ryzen 5900X trabalhou magistralmente, rodando o jogo extremamente bem equipado com boas placas de vídeo médias, tanto a Radeon RX 6600XT quanto a Geforce RTX 3060Ti se saíram muito bem ao executar o game no perfil de qualidade Ultra.
Ainda existem algumas inconsistências no FPS dependendo da área em que você está, mas caso você não ative o contador de FPS, dificilmente você perceberá o que está acontecendo, pois no game tudo acontece de forma muito suave.
Durante todo o teste, a média de uso do CPU ficou entre 35% e 45%, enquanto as GPUs sempre se mantiveram na casa dos 97 a 98% com taxas de FPS que variam entre 90 e 160 quadros dependendo da área em que você está jogando. Destaco aqui o excelente trabalho da AMD com o FSR (AMD FidelityFX Super Resolution) que faz um trabalho sensivelmente melhor que o incrível DLSS da nVidia, mesmo rodando em GPUs concorrentes como a RTX 3060Ti, usada em parte do teste. Além de manter a qualidade de imagem similar, medimos alguns frames a mais em relação ao filtro base e ao uso do DLSS quando na GeForce, e nessa, diferenças um pouco menores entre quedas e picos de FPS durante a jogatina. É um recurso excelente e por ser universal, pode ser experimentado nas placas GeForce transparentemente, bastando optar por executar o game com ele.
Já na RX 6600XT, o AMD FidelityFX Super Resolution mostra a que veio permitindo rodar o game com RayTracing ativado e qualidade ultra com taxas de FPS sempre próximas a 100, entregando um gameplay bastante suave o tempo todo.
O jogo, rodando no Ultra, usa aproximadamente 14,5 GB de RAM e mantém a memória de vídeo na faixa entre 6 e 7 GB quase o tempo todo, com alguns momentos pouco acima desse patamar, mas não chegou a exigir memória compartilhada no sistema em nenhum momento do teste.
Apesar de o nosso objetivo aqui não ser de um benchmark propriamente dito, em configurações menores, como um Ryzen 5 5500, 16 GB e GPU Radeon RX 6500XT o AMD FidelityFX Super Resolution 2 realmente salva a vida permitindo configuração no alto (high) com excelente qualidade rodando o tempo todo na faixa dos 60FPS. Já com o nosso notebook, um Lenovo GamingPad 3i munido de um i5 10300h e a GeForce GTX 1650 de 4GB o FSR 2 foi a “mola propulsora” permitindo jogar com suavidade na casa dos 50 a 60 FPS no preset médio, e sempre acima de 30 FPS qualidades high e ultra, sem dúvida uma performance inesperada que só foi possível graças a implementação do AMD FidelityFX Super Resolution 2, até porque a nVidia não entrega DLSS para essa GPU, deixando o hardware na mão quando precisa executar um lançamento como esse.
Felizmente, o recurso fornecido pela AMD pode ser executado em qualquer GPU relativamente moderna e liberou o poder da GTX 1650 que equipa nosso notebook, mostrando que o AMD FidelityFX Super Resolution pode impulsionar hardwares de entrada a um desempenho mais que suficiente para um gameplay suave quando implementado nos games mais recentes.