O jogo Skull and Bones, uma criação da renomada Ubisoft, veleja através de mares turbulentos e tranquilos, oferecendo aos jogadores uma experiência que balança entre o esplendor visual e a monotonia de algumas atividades. Essa jornada, gestada nos confins tumultuosos do desenvolvimento por quase uma década, ainda busca seu lugar ao sol no vasto oceano dos jogos multijogador. A verdade é que, enquanto navega por águas paradisíacas do Oceano Índico e enfrenta batalhas navais cheias de estratégia, Skull and Bones flerta com o brilhantismo, mas será que consegue capturar o verdadeiro espírito da pirataria?
Todos a bordo
Ao leme, nos encontramos com a essência do jogo: a navegação. Comandar seu navio, ajustando as velas e definindo rotas, ocupa grande parte do tempo. Longe de ser apenas um exercício de paciência, esses momentos de navegação oferecem um refúgio pacífico, onde a beleza do cenário invoca um sentimento de admiração. Imaginem se aventurar por passagens estreitas, com penhascos imponentes ao redor, enquanto o sol se põe e a tripulação entoa canções marítimas. Em instantes como estes, Skull and Bones ressuscita, com majestade, a era dourada da pirataria.
No entanto, a Ubisoft enfrenta o desafio de distinguir Skull and Bones de suas inspirações notáveis. A espectadora silenciosa nessa viagem é a série Assassin’s Creed, especialmente o aclamado Black Flag, que é um dos meus jogos favoritos de todos os tempos. Com aventuras vibrantes e um mundo repleto de mares azuis e ilhas para se explorar, Black Flag captura a essência da aventura pirata que Skull and Bones parece buscar. Embora eleve a vela um pouco mais alto em termos de navegação e customização de embarcações, a falta de personalidade e de intrigas mais profundas marca o percurso de Skull and Bones como uma viagem que ainda precisa descobrir seu próprio mapa do tesouro. Acredito que a régua de Black Flag, um jogo single-player, seja errada para Skull and Bones, mas como se trata da mesma produtora e as inspirações foram iguais, não tem como não compará-los.
A grama (ou o mar?) do vizinho é mais verde?
Contrastando com Sea of Thieves da Rare, um jogo que evoluiu de um lançamento modesto para uma célebre saga pirata online, Skull and Bones opta por um tom mais sério e solitário. Reminiscências de Sid Meier’s Pirates são evidentes, com um foco substancial no transporte de cargas e na interação com facções colonizadoras. A natureza do jogo se revela mais como um simulador de batalhas navais e comércio marítimo do que uma verdadeira aventura de pirataria.
Além do já mencionado, há um vasto mar de conteúdo que Skull and Bones oferece, desde customizações intrigantes de batalhas navais até a beleza estonteante das paisagens oceânicas. Entretanto, desafios persistem. A narrativa deixa a desejar, com personagens sem profundidade e uma trama que mal consegue se fazer lembrada após horas de jogo. O desenrolar das atividades em terra firme é limitado, restringindo-se a interações básicas sem a emoção de duelos com espadas ou busca por tesouros escondidos.
O futuro pode ser encontrado no horizonte
A esperança ainda reside no horizonte para Skull and Bones. Se a Ubisoft mantiver o leme firme, dando o suporte necessário, o jogo tem potencial para atrair um público fiel, sedento por combates marítimos estratégicos e pela construção meticulosa de suas embarcações. Updates podem trazer toda parte em terra, inclusive duelos de espada futuramente.
Veredito
Em suma, Skull and Bones demonstra lampejos de genialidade, mas ainda precisa encontrar o vento perfeito para enfunar suas velas e navegar em direção ao sucesso. Fico na esperança que atualizações tragam importantes peças para o jogo, como os duelos, tesouros, personagens cativantes e marcantes.
Não se enganem: o jogo é bom, para um multiplayer está acima da média de centenas de outros jogos que saem. E com o tempo poderá se firmar como um dos melhores jogos de vida de pirata de todos os tempos.
NOTA: 8/10
Este Review foi feito no PC, graças a um código do jogo gentilmente cedido pela Ubisoft. Confira abaixo as configurações do PC utilizado no review
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Placa de vídeo: PowerColor AMD Radeon RX 6600XT Red Devil
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Monitor 1: SuperFrame 32″ 2K 75hz
Monitor 2: Samsung S22C300 21.5″ Full-HD 60hz
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