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WoW: Dragonflight - review e entrevista com Guido Alves

Entrevista com o Gerente Senior da Blizzard conta novidades sobre o futuro da franquia

É estranho voltar a Azeroth. Estranho, digo, no sentido de tantos anos terem passado e aquele lugar ainda ser tão familiar. Desde a fanfarra de uma missão cumprida (que quando eu ouvi trouxe um arrepio pelo corpo) até mesmo aquele estilo gráfico que só WoW consegue ter.

Foto: Blizzard/Rômulo Justen

E em DragonFlight, última expansão do jogo, tudo tão novo, mas, ao mesmo tempo, familiar e acolhedor. WoW mudou muito e não mudou quase nada. Se isso parece paradoxal, imagine que é como voltar para sua casa de infância, mas a mobília é nova e o local ainda mais confortável.

DragonFlight chega para trazer ainda mais mecânicas ao nosso querido World of Warcraft, trazendo um ar de frescor ao jogo que precisa se reinventar para manter o interesse dos jogadores ativos e, claro, trazer velhos jogadores novamente para Azeroth.

A nova raça que estreia no mmo é marcante: Dracthyr, além de uma raça, é também uma classe, já que somente eles podem (e devem) ser evocadores. A raça é a responsável pela lore da expansão, tendo sido acordados milênios após acontecimentos envolvendos seus primos dragões puros.

Foto: Blizzard/Rômulo Justen

Um ponto interessante das habilidades desta nova raça/classe é que suas habilidades possuem tempo para serem executadas, algumas tendo que ser carregadas, outras devendo ser reativadas no tempo correto para ter o dano máximo. Esqueça bolas de fogo que atigem automaticamente e com dano certo: aqui a habilidade e posicionamento conta tanto quanto no PvP, trazendo uma parte tática ao PvE que não tínhamos antes.

Exploração em vez de embates

Foto: Blizzard/Rômulo Justen

Uma coisa que me atraiu muito na nova expansão foi a parte da exploração. Um novo território totalmente disponível para ser emiuçado é algo que nos traz uma sensação de poder voltar a Azeroth com muito gosto. E uma delícia é poder se unir a qualquer facção do jogo, tanto para exploração quanto para as lutas comuns do jogo. Voar com os Dracthyr com sua física de voo é uma sensação única que só quem experimentar vai entender. A dica é: mesmo que você goste de outras raças, tenha um personagem Drachtyr para aproveitar 100% do que a nova expansão tem a oferecer.

Foto: Blizzard/Rômulo Justen

Eu, pessoalmente, amo esse tipo de jogo, não a toa, meu estilo favorito são os metroidvanias e jogos de mundo aberto, como Elden Ring e Zelda Breath of The Wild. Ter a oportunidade de explorar uma nova e gigantesca área é o estilo de jogo que eu procurava 

Opção de guardar Builds

Outra opção legal é a de poder guardar builds específicas para o personagem. Com 11 opções diferentes, você poderá alternar rapidamente entre elas para poder mudar conforme o que o jogo pedir. Isso dá dinamismo aos jogadores que poderão ter builds diferentes guardadas para raids, PvE e PvP.

Foto: Blizzard/Rômulo Justen

Gráficos

Os gráficos de Dragonflight são leves e rodam bem nas mais diferentes configurações de PC. Mesmo em um I5 com uma R9 390 o jogo rodou bem, sem problemas ou travamento, instalado diretamente em um SSD Sata. 

World of Warcraft é muito mais reconhecido por seus gráficos característicos do que por gráficos pesados, deixando clara a sua marca como um dos MMOs mais clássicos e famosos do mundo.

Festa De Lançamento E Entrevista Com Guido Alves

Foto: Blizzard/Rômulo Justen

Tivemos o prazer em novembro 2022 de estar na festa de lançamento de Dragonflight, ao qual o /GAMES teve o prazer de ser convidado. 

A festa foi linda e teve momentos emocionantes, como durante o trailer que mostrou todas as expansões e fez 

E antes da festa tivemos a surpresa de mais um convite irrecusável: uma entrevista com Guido Alves, Gerente Sênior de Operações da Blizzard no Brasil, estando a mais de 10 anos na empresa.

É muito bom voltar ao Brasil. O mercado brasileiro é um dos mais importantes para a Blizzard e é por isso que investimos tanto em localização dos nossos produtos. Sabemos da importância e trazer a nova expansão toda localizada faz parte de nossas ações, assim como essa festa linda que estamos dando. – Guido Alves, Gerente Sênior de Operações da Blizzard no Brasil.

Durante a entrevista e a festa, Guido destacou a importância do Brasil para a Blizzard. Guido também falou sobre seu trabalho na Blizzard:

Poder trabalhar na Blizzard é um sonho realizado, tenho esse sentimento até hoje. Comecei na empresa como gerente de marketing, depois passei a cuidar da operação local, parcerias e novos negócios e em 2017 fui para os Estados Unidos para liderar a área de esports de todas as franquias do estúdio para a América Latina.

Foto: Blizzard

Escudo dado aos colaboradores que completam 10 anos de serviço na Blizzard

Recentemente, ganhei meu escudo por ter completado 10 anos de Blizzard e me senti muito orgulhoso por isso. Parece algo bobo para quem vê de fora, mas essas “recompensas” que os funcionários recebem por tempo de casa, uma caneca com 2 anos, uma espada com 5, um anel com 15 e um capacete com 20, além do próprio escudo aos 10, têm um significado muito especial para quem vive e respira a empresa diariamente.

Guido também revela que a nova expansão de Dragonflight é a mostra que a Blizzard se adapta ao desejo de seus jogadores, assim como para aqueles que desejam voltar ao jogo, além de chamar a atenção de novos jogadores:

World of Warcraft é muito mais que um jogo, é algo que conecta as pessoas. É incrível ver pessoas que ano após ano continuam jogando com seus amigos e parceiros, muitas das quais não se conhecem na vida real, mas tem produndas amizades. Reencontrar amigos no jogo também é outra experiência que só um mmo como WoW consegue proporcionar.

O Gerente Sênior também traz novidades sobre os pacotes de assinatura do jogo: agora o jogador tem a opção de assinar 12 meses de uma só vez, tendo um grande desconto na assinatura.

Com a nova assinatura, que é muito benéfica para os jogadores e esse novo cronograma de grandes expansões vigorando, temos a certeza de trazer para os players de World of Warcraft novidades que poderão ainda ser aproveitadas por muitos anos. O jogo já tem uma das maiores lores de qualquer jogo no mercado, então se um jogador quiser começar do level 1 e ir até o endgame atual, terá uma história sem precedentes ao nível de tamanho e qualidade no mundo dos MMOs atuais.

Sobre a expansão em si, Guido salienta que World of Warcraft: Dragonflight é um jogo que traz opções para diversos públicos, tanto aqueles que querem jogar sozinhos para aproveitar a história, para aqueles que querem explorar o mundo ou mesmo aqueles que querem chegar ao endgame o mais rápido o possível. E que a Blizzard continuará investindo no jogo e na IP, como o novo game mobile Arclight Rumble, que chegará para todos os jogadores ainda em 2023, e que com certeza trará mais jogadores para o universo de Warcraft.