De frente para o mar de Manguinhos, com cheiro de moqueca no ar e receita de família que não muda há quase sete décadas: assim é o Moqueca do Geraldo, na Serra, aberto desde 1957 pela Dona Maria, ou Doninha, como era conhecida.
Hoje, quem toca o restaurante é o filho Geraldo, que tinha apenas quatro anos quando tudo começou. Aos 72, ele continua garantindo o sabor de sempre: “A qualidade é o segredo. O cliente só se lembra da última vez. Se uma for ruim, apaga as cem boas”.
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Com o tempo, a casa foi crescendo junto com a fama. O espaço simples virou varanda, depois salão e hoje tem estrutura para receber até 300 pessoas.
O prato mais pedido é a moqueca de badejo com camarão médio e a clientela é de gerações: tem gente que vem desde pequeno e hoje traz os netos pra repetir o ritual.
Entre aniversários, casamentos e almoços de domingo, o restaurante virou um ponto de encontro e resistiu a tudo: mudanças de época, crises econômicas e até a moda dos lugares “instagramáveis”. Porque o que sustenta o estabelecimento é simples: “Comida boa, atendimento e respeito ao cliente. Isso não sai de moda”, afirmou Geraldo.
Assista à entrevista completa e conheça a história do Moqueca do Geraldo em mais um episódio da série “Clássicos, mas sempre na moda”.
Editora de Entretenimento e Cultura
Editora de Entretenimento e Cultura do Folha Vitória. Formada em jornalismo pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes).
