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Abandono do antigo Cras de Santa Mônica é motivo de reclamação em Guarapari

Segundo as denúncias, o local está abandonado, sem iluminação e com moradores de rua residindo

Foto: Denunciante

A redação do folhaonline.es recebeu no dia de ontem (21) denúncias de abandono do local onde funcionava o Cras de Santa Mônica, na subida da Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Marinalva Aragão Amorim. De acordo com os relatos, o lugar está abandonado e sem iluminação, o que tem causado assaltos, principalmente, na parte da noite. Ainda foi falado que há moradores de rua residindo no local.

“É um descaso muito grande com o bairro, estamos preocupados. O imóvel fica na entrada principal de Santa Mônica. Quem passa por aqui está sempre com medo. Pedimos às autoridades que olhem por nós”, disse uma das denunciantes.

Outra moradora, que também reclamou da situação, contou que lugar está destruído. “Abandono, destruição, roubo do material e gente morando dentro do escuro. A noite é um breu. Providências precisam ser tomadas”.

Questionamos a prefeitura se o imóvel pertence ao órgão e porque está abandonado. Também perguntamos por que o local está sem iluminação e se a administração pública estava ciente da situação de insegurança. Ainda indagamos a respeito dos moradores de rua residindo no lugar.

Em resposta, a Secretaria Municipal de Trabalho, Assistência e Cidadania (Setac) informou que tem realizado constantemente o trabalho de abordagem social aos moradores em situação de rua que insistem em retornar ao imóvel e que está sendo estudada uma forma de isolar as entradas. E acrescentou que já foram tomadas providências com relação ao prédio do Cras, desativado na gestão anterior, com um projeto em fase de aprovação para dar funcionalidade ao imóvel, readequando todo o espaço, para receber o Cras de Santa Mônica. “Um processo licitatório para realização da obra já está sendo feito e a reforma será realizada com verba do Governo Estadual, através do Fundo de Combate a Pobreza, e uma contrapartida do município”, comunicou a pasta.

A Secretaria finalizou a nota ressaltando que qualquer cidadão que presenciar invasão de patrimônio público pode e deve acionar a polícia.