Foi iniciada na última terça-feira (9) a parte prática da ação integrada para estudar e tentar reduzir os problemas de tráfego na Terceira Ponte, que liga Vila Velha à capital capixaba.
Além da central de controle integrada, que desde sexta-feira (5) funciona na praça do pedágio para acompanhar o tráfego, agentes de trânsito e da Polícia Militar foram conferir de perto os problemas passados pelos motoristas e passageiros de ônibus: com um carro sem identificação, os profissionais percorrem as vias de acesso à ponte em Vila Velha.
A iniciativa, fruto de uma parceria entre as guardas municipais de Vitória e Vila Velha, o Batalhão de Trânsito da Polícia Militar e a Rodosol, apontará soluções de curto prazo para dirimir os problemas de trânsito na região de acesso entre as regiões nobres dos municípios nos horários de pico.
Para o major Cleber Bongestab, um dos responsáveis pela ação, “é preciso ver o que é possível fazer para minimizar os engarrafamentos antes da realização de grandes obras, como a 4ª ponte e a ampliação de faixas na atual”.
O major disse também que nesta quarta-feira (10) foi iniciado pelo Batalhão de Trânsito um esquema de atendimento diferenciado, com duas motos no sentido do tráfego e uma viatura automotiva no sentido contrário. O plano deu certo: nesta manhã, o trânsito depois de um engavetamento envolvendo quatro veículos – três carros e uma moto – com vítima foi liberado em 17 minutos.
Imobilidade Urbana
A ação conjunta para tentar conter os problemas de trânsito na Terceira Ponte foi instituída depois do dia 29 de agosto, quando um engavetamento envolvendo quatro carros deixou o trânsito caótico por horas.
Segundo o major Bongestab, os veículos que quebram e as panes secas são responsáveis por mais da metade das intervenções que influenciam o trânsito na ponte. Nesses casos, a PM vai intensificar a fiscalização no horário de pico e multar os motoristas.
Quanto ao tráfego nas vias de acesso, o major acredita que o maior problema em Vila Velha seja o grande fluxo de pedestres e o número de cruzamentos, acrescido da falta de educação no trânsito. “Motoristas que ultrapassam o sinal amarelo e ficam parados impedindo a passagem da outra rua ajudam a promover o congestionamento”, finalizou.