Uma mulher que estava esperando o ônibus na calçada do prédio de três andares, no qual uma das varandas desabou, ficou ferida após ser atingida pelos destroços, na noite de segunda-feira (26), no bairro Porto de Santana, em Cariacica.
>> Quer receber nossas notícias 100% gratuitas? Participe da nossa comunidade no WhatsApp ou entre no nosso canal do Telegram!
Andréa Rosa da Silva, de 48 anos, é auxiliar de serviços gerais e estava esperando o ônibus para voltar para casa. Antes, no entanto, ela tinha parado na farmácia, localizada debaixo do prédio, para comprar um remédio.
Em entrevista à TV Vitória/Record, a vítima contou que foi socorrida por profissionais que trabalham na farmácia localizada na mesma calçada e que foi para casa em seguida.
“Eu fiquei esperando o ônibus e até vi umas pedrinhas caindo, mas não dei conta. Perto de mim, tinham três senhores esperando no ponto, também. Mas o ônibus deles chegou, eles foram embora e eu fiquei. Foi quando tudo aconteceu. Caiu sobre mim, eu virei e senti cair nas minhas costas. Achei que eu fosse morrer. Minha sobrinha, que estava comigo, mas tinha ido ao supermercado na hora, voltou para me ajudar a sair dos escombros. O pessoal da farmácia me ajudou. Eu fiquei muito nervosa e fui para casa chorando”, contou.
Nesta terça-feira (27), a vítima foi ao pronto atendimento da região com dores no braço e nos pés. A princípio, os ferimentos foram superficiais.
Veja o vídeo de como o prédio ficou:
LEIA TAMBÉM: Corredor de aplausos: professora se aposenta e recebe homenagem de alunos em Colatina
O prédio já estava interditado desde a semana passada. Segundo a Defesa Civil do município, uma equipe havia avaliado a estrutura e determinado a interdição do local. Além disso, a equipe determinou a demolição da laje.
Falta de manutenção causou desabamento de prédio em Cariacica, diz Crea
O desabamento da varanda aconteceu por falta de manutenção da estrutura. É o que afirma o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Espírito Santo (Crea-ES) após vistoria no local.
De acordo com o conselho, o imóvel vistoriado não tinha histórico de manutenção e que, de acordo com registros fotográficos antigos, apresentava estrutura com aço exposto e corroído há vários anos.