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Agência atrasa entrega de estudo para instalação de equipamentos de segurança na Terceira Ponte

Viabilidade do projeto para instalação de telas protetivas para reduzir o número de suicídios na via deveria ser confirmada pela Agência Reguladora de Serviços Públicos até o dia 20 de fevereiro

Agência atrasa entrega de estudo para instalação de equipamentos de segurança na Terceira Ponte

A Agência Reguladora de Serviços Públicos (ARSP) adiou, mais uma vez, a entrega do posicionamento técnico sobre o projeto de instalação de dispositivos de segurança na Terceira Ponte apresentado pela Rodosol, concessionária que administra a via.

Após um atraso no prazo inicial, agendado para o dia 13 de novembro, a viabilidade do projeto deveria ser confirmada pela ARSP até o dia 20 de fevereiro. No entanto, nem a data para conclusão do estudo de viabilidade ou os motivos do atraso foram repassados.

O projeto apresentado no ano passado pela Rodosol previa a instalação de cabos de aço sustentados por estruturas verticais inclinadas na ponte, com o objetivo de reduzir o número de suicídios no local.

Procurado por meio da assessoria de comunicação, o diretor-geral do órgão, Julio Castiglioni, não foi encontrado para explicar os motivos do novo atraso. Por nota, a ARSP alegou que “ainda está em fase de análise do projeto de engenharia” e que “nesse momento, está sendo realizada uma pesquisa de mercado para aferir o custo da obra. Em seguida, a ARSP solicitará ao Ministério Público Estadual um posicionamento quanto à adequação do projeto e à forma de equalização dos respectivos custos”.

Projeto deve voltar à pauta

Principal defensor da instalação de equipamentos de segurança na Terceira Ponte, o deputado Euclério Sampaio (PDT) revelou que vai solicitar que o Projeto de Lei 250/2016, que determina a instalação de grades na via, seja novamente colocado em pauta para votação.

“Eu mesmo solicitei que o projeto fosse retirado de pauta no ano passado porque o governo havia apresentado esse projeto e eu achei que ele fosse caminhar. Mas já percebi que isso não passa de uma manobra para enganar o povo enquanto passa a eleição. É um projeto urgente, afinal trata de vidas humanas e não existe nada mais valioso e importante que a vida”, finalizou.