Com o objetivo de realizar abordagens mais seguras durante as ações operacionais e manter a eficácia nas operações diárias, os agentes municipais de trânsito da Serra vão contar com mais um aliado, durante a realização dos seus trabalhos: os dispositivos elétricos incapacitantes, ou seja, armas de choque.
Durante as ações, dos 54 agentes que compõem o Departamento de Operações de Trânsito (DOT), 45 estão nas ruas com o equipamento. Foi realizado investimento de cerca de R$ 400 mil com os equipamentos.
Também chamada de dispositivo elétrico não incapacitante, a arma não é letal. Segundo o secretário de Defesa Social da Serra, Joel Lyrio, o aparelho age no sistema nervoso central da pessoa atingida, provocando a imobilização momentânea dela, vai dar proteção ao agente, no seu dia a dia de trabalho.
“Os agentes estão autorizados por lei para utilizar o equipamento, em situações extremas. Isso sem contar que, além da proteção do agente de trânsito, com o uso do dispositivo elétrico, também é trabalhada a questão dos Direitos Humanos, haja vista que dá proteção à vida”, salientou.
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O secretário destacou o valor do investimento: “Foi de cerca de R$ 400 mil. Já estamos com processo de compra para mais 50 equipamentos desses”.
O diretor do Departamento de Operações de Trânsito (DOT), Fábio Alves, também falou da novidade. “A utilização das armas de choque, como são popularmente conhecidas, é uma obrigação legal, e permite uma proteção aos nossos agentes de trânsito, nas suas atuações”.
Capacitação para uso
Segundo a Prefeitura da Serra, desde 2022, os agentes de trânsito estão se preparando para usar os dispositivos elétricos incapacitantes, quando começaram as aulas teóricas.
A capacitação que habilitou os servidores terminou nos dias 15 e 16 de março, com as aulas práticas, em Portal de Jacaraípe, tendo sido ministrada pelo instrutor e coordenador do Serviço de Armamento, Tiro e Técnicas Operacionais da Academia de Polícia Civil (Acadepol), o investigador Dilson Vicente Nunes.
Temas como legislação aplicada ao emprego de Instrumentos de Menor Potencial Ofensivo (IMPO), leis e princípios básicos de eletricidade, aplicabilidade, manejo e emprego da SPARK e diversos estudos de casos foram trabalhados com os agentes.
“O equipamento vem com um estojo, bateria e munição, que são seis dardos. Ele tem a capacidade de atingir 280 volts que produz, no primeiro momento, a imobilização da pessoa atingida”, informou o secretário.
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