Foguetes elaborados com garrafa pet? A ideia inusitada, curiosa, mas muito científica levou com que alunos do município da Serra fossem os vice-campeões na 42ª Mostra Brasileira de Foguetes (MOBFOG), realizada na Barra do Piraí, no Rio de Janeiro.
Durante a competição, os alunos da EEEFM Vila Nova de Colares, Tiago Aguiar da Silva, de 16 anos, e Wallace da Costa Ferreira, de 17, conquistaram o prêmio do Nível 4.
Durante o evento, o lançamento do foguete foi realizado por meio de uma reação realizada com vinagre e bicarbonato de sódio. O artefato da equipe serrana atingiu a marca de 148,6 metros de altitude.
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Em entrevista ao Folha Vitória, o coordenador de Área Ciências de Natureza e Matemática, o professor Tyrone Quintela, tudo partiu de uma disciplina eletiva de lançamento de foguetes, utilizando garrafas PET, idealizada pela professora de Química, Rosa Ferreira.
“Nessa ação, os alunos Thiago e Wallace, conduziram pesquisas e descobriram a oportunidade de participar da Olimpíada Brasileira de Astronomia (OBA) e da Mostra Brasileira de Foguetes (MOBFOG)”, descreveu.
Durante as ações, Tyrone explica que, foram realizados variados testes e esforços materiais com o intuito de alcançar o objetivo de atingir uma altitude de 100 metros nos lançamentos.
“Com muita dedicação, conseguimos atingir a marca. Outros professores como o de Matemática, Erick, e o Professor de Física, Rheymisson. Todos investiram muitas horas e fins de semana para aprimorar os lançamentos e desenvolver o projeto final”, declara com orgulho.
“Foi uma honra participar da mostra”, diz aluno premiado
Após passarem da etapa inicial, os estudantes foram até o estado do Rio de Janeiro para participarem do evento. O estudante Tiago Aguiar da Silva descreveu que foi uma honra participar da Mostra Brasileira de Foguetes e acima de tudo, extremamente divertido.
“Ganhar o prêmio foi uma conquista que nem imaginávamos quando estávamos lá montando e lançando os foguetes no começo”, descreve o estudante.
Mesmo com o prêmio, o estudante confessa que no início sentiu uma decepção por não conseguir o ouro. “Mas logo foi substituída pela animação e pelas ideias para uma possível segunda participação no ano que vem”.
Com a conquista, o professor Tyrone espera que os alunos se sintam ainda mais motivados para romper as barreiras e ampliar as possibilidades de novos desafios.
“Além de ser uma motivação para eles e uma realização, também serve como um incentivo para os outros alunos da escola. Vamos participar sempre”, disse.
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