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Alunos desenvolvem trabalhos de combate ao bullying na escola

Os alunos da 1ª série do Ensino Médio da Escola Americana de Vitória desenvolveram um trabalho de combate ao bullying como parte de um projeto educativo sobre o tema, aplicado nas aulas do programa EAV Innovators.

Foto: Escola Americana de Vitória

Os alunos da 1ª série do Ensino Médio da Escola Americana de Vitória desenvolveram um trabalho de combate ao bullying como parte de um projeto educativo sobre o tema, aplicado nas aulas do programa EAV Innovators. No trabalho, foram produzidos diversos vídeos pelos estudantes abordando as diferentes formas de bullying que podem ocorrer dentro e fora da escola, e seus impactos negativos sobre os jovens. Os conteúdos foram apresentados para os colegas e os pais.

De acordo com a consultora de inovação da EAV, Anna Paula Oliveira, o objetivo do projeto é orientar sobre o uso responsável de diversas mídias, incluindo digitais e tradicionais, promovendo uma postura ética e criando um ambiente mais seguro e positivo para os alunos. “Com discussões sobre bullying e cyberbullying, eles aprendem sobre a importância do respeito mútuo e de consumir e compartilhar conteúdo de maneira consciente”, afirma Anna Paula Oliveira, consultora de inovação da Escola Americana de Vitória.

“Depois de muitas pesquisas, entrevistas e discussões, conseguimos entregar um trabalho que traz as relações de crianças e adolescentes com as redes sociais, algo que está muito presente em suas vidas, alertando aos pais e responsáveis a importância do acompanhamento parental, para que seus filhos possam ter 100% de aproveitamento dos recursos digitais”, conta Renata Ribeiro Galvêas, aluna do 1º ano do Ensino Médio da EAV.

“As aulas me fizeram entender que apesar do cyberbullying ser uma agressão virtual, as consequências são reais. Esse tipo de conteúdo é muito importante para que nós, adolescentes vivendo nesta era digital, aprendamos não apenas a utilizar a tecnologia ao nosso favor, mas de forma que outras pessoas possam se beneficiar também, como nos vídeos feitos pela turma”, comenta Ryan de Souza Rodrigues, também aluno do 1º ano do Ensino Médio da EAV.

Estratégias de prevenção e combate ao bullying

De acordo com o diretor geral da Escola Americana de Vitória, Cristiano Carvalho, a Escola Americana de Vitória sistemicamente trabalha com a prevenção e combate ao bullying via metodologia, atividades e debates. “O bullying é uma violência, tanto em sua forma presencial quanto digital (cyberbullying). Como toda forma de violência, deve ser evitada e coibida. Quando há casos, adotamos nosso código de conduta com ações reflexivas e com diferentes medidas corretivas, que podem incluir uma orientação e dinâmicas de reparo de dano, até reunião com os pais e suspensão”, afirma.

Compreendendo que a prevenção do bullying é uma responsabilidade compartilhada, a EAV incentiva ativamente a participação e apoio dos alunos, pais e membros da comunidade escolar por meio de diversas iniciativas.

As trocas e interações entre alunos de diferentes salas e séries são estimuladas por meio de projetos e apresentações trabalhados de forma colaborativa. A instituição também conta com uma equipe de educadores disponível e ativa para fomentar a integração e ser referência para questões de ordem sócio emocional.

“Incentivamos os alunos a resolverem seus conflitos de forma dialogada. Possuímos uma comunidade diversa e inclusiva. Valorizamos as múltiplas inteligências e talentos, o que favorece a prática do que chamamos de sua melhor versão. Com isso, evitamos estereótipos e cultivamos talentos. Seja nos esportes, nas artes, na matemática, ciências ou línguas”, destaca Cristiano.

Acolhimento- Além disso, na Escola Americana de Vitória cada série também tem um líder de turma que compõe um conselho de estudantes conduzido pelos alunos e por um líder da nossa equipe pedagógica atuando nas melhorias acadêmicas e inter-relacionais na escola. “A EAV possui um programa de embaixadores onde dois alunos são escolhidos por turma para acolherem e integrarem os alunos novos na escola”, diz Cristiano.

Um exemplo é a estudante Maria Eduarda Schueng, de 14 anos, que morava no interior do Espírito Santo, em São Mateus, e se mudou para a capital capixaba. “No primeiro dia na escola eu estava muito ansiosa para ver como tudo iria ser, mas logo quando cheguei fui muito bem recebida pelo diretor, que logo me levou para conhecer minha turma nova. Uma colega, a Renata, também me recepcionou e mostrou a escola. Estava bem nervosa com essa questão de amigos pois sou bem tímida e não tenho tanta facilidade. Mas todos foram super atenciosos comigo, me incluíram e não me fizeram sentir deslocada. Durante minha primeira semana e até agora, os professores também estão sendo muito atenciosos e me fazem diariamente me sentir acolhida”, relata.