Dizem que uma das formas mais eficientes de aprendizado é a prática. É por isso que muitas faculdades estão indo além das quatro paredes das salas de aula e embarcando no dia a dia da profissão escolhida pelo aluno, em uma experiência rica tanto para estudantes quanto para a instituição que os recebe.
A Coordenadoria da Infância e da Juventude do Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJ-ES), por exemplo, conta com a ajuda de alguns alunos do curso de Direito da Faesa para as novas fases do projeto Meu Pai é Legal. A parceria entre o TJ-ES, a faculdade e a Secretaria de Educação de Vitória busca o reconhecimento voluntário de paternidade de crianças que não possuem o nome do pai em seus registros de nascimento.
Na próxima fase do projeto, marcada para o dia 12 de novembro, 15 alunos vão atuar como voluntários. Nesse dia, o suposto pai deve comparecer ao Núcleo de Prática Jurídica (NPJ) da faculdade, junto à mãe, para confirmar se reconhece ou não a criança como seu filho biológico.
Parceria que tem dado certo
“Ações como essa contribuem para que uma criança tenha o nome do pai em seu registro de nascimento, além de ser uma oportunidade do nosso aluno vislumbrar a aplicabilidade prática do conteúdo adquirido ao longo do curso”, destaca o Coordenador do NPJ e professor Flávio Barroca.
A Faesa já é parceira do projeto desde 2013, quando recebeu o convite do TJ-ES. De lá pra cá os estudantes receberam treinamentos para atuar junto com os servidores do Poder Judiciário.