Dez alunos de uma escola estadual de Jerônimo Monteiro, no sul do estado, passaram por atendimento médico após se furarem com uma lanceta – equipamento médico com agulha utilizado para colher sangue. O caso aconteceu dentro da escola, na última segunda-feira (18), durante uma brincadeira.
De acordo com a prefeitura de Jerônimo Monteiro, a direção da escola entrou em contato com a Secretaria Municipal de Saúde, e os meninos foram levados para o Hospital Infantil de Cachoeiro de Itapemirim para a realização de testes de HIV e outras doenças contagiosas.
A prefeitura informou ainda que os alunos encontraram a lanceta no lixo e que já foi comprovado que o material não é lixo hospitalar da rede pública de saúde. Os alunos continuarão recebendo acompanhamento médico durante um ano, conforme determinado pelo protocolo de saúde.
Veja a nota da prefeitura:
“O ocorrido foi que que 10 alunos em idade média de 11 anos encontraram, em um terreno baldio a mais de 2 km da Escola, um instrumento de uso doméstico chamado lanceta e se dirigiram até a escola portando esse objeto. Na escola, em horário de recreio, entre eles, esses alunos se auto perfuraram.
Não ocorreu a situação de atentado contra outros alunos. Quando a situação chegou ao conhecimento dos gestores da Escola e do Secretário de Educação, o Município, em parceria com o Hospital Estadual de Jerônimo Monteiro, conduziu alunos e pais ao Hospital de Jerônimo onde os primeiros procedimentos do protocolo de saúde foram imediatamente realizados. Em seguida, o Hospital de Jerônimo acionou o médico infectologista e as crianças foram conduzidas para o Hospital Infantil de Cachoeiro de Itapemirim onde todos os alunos passaram por triagem e realizaram os procedimentos necessários a fim de evitar qualquer tipo de contágio de doença transmissível por contato sanguíneo, conforme determina o protocolo de saúde.
O acompanhamento de saúde desses alunos continuará ocorrendo no prazo de um ano, conforme determinado pelo protocolo de saúde. Não existe o fato de material hospital. As lancetas utilizadas por pacientes da rede pública de saúde, tanto municipal quanto estadual, são recolhidas nos postos de atendimento quando os pacientes necessitam de novos quites de tratamento”.