Amigos e familiares do inspetor Rodrigo Figueiredo da Rosa, morto em janeiro após uma tentativa de assalto no Morro do Moreno, em Vila Velha, fizeram uma homenagem na trilha onde o crime aconteceu. O grupo com cerca de 50 pessoas batizou o caminho com o nome do inspetor, com direito a placa de madeira no início da trilha pelo lado sul do morro.
A ideia de batizar a trilha surgiu de um amigo do inspetor, João Manoel Lima Araújo, que trabalhou com Rodrigo por cinco anos. “Pedi apoio a um vereador de Vila Velha, Léo Pindoba (PTC), que de imediato acatou minha ideia e fez uma indicação na Câmara de Vereadores”.
O Diretor Adjunto da Penitenciária Estadual de Vila Velha III, Dioclécio dos Reis, também se solidarizou com a ideia e doou a placa para a homenagem.
Após o ocorrido no Morro do Moreno, João disse que também teve contato com a Prefeitura de Vila Velha. “Estive diversas vezes na prefeitura, onde fui bem recebido e tive a ideia autorizada. O prefeito Arnaldinho Borgo deu total apoio a ideia”.
Para João, a homenagem não se deve à morte do inspetor, mas sim por ser um lugar onde Rodrigo gostava de estar. “A homenagem não é por conta de ter perdido a vida na trilha, e sim porque ele amava aquele lugar e pelo ser humano que ele sempre foi, do bem. Rodrigo fazia trilha direto, gostava de aventura, de ver o nascer e por do sol naquele lugar”.
João contou que em breve um grupo vai subir o Morro do Moreno para fazer uma limpeza da trilha e no mesmo dia serão colocadas plaquinhas com frases motivacionais.
Relembre a história
Rodrigo Figueiredo da Rosa morreu no dia 20 de janeiro deste ano. Ele foi baleado em uma tentativa de assalto durante um passeio no Morro do Moreno. O inspetor percorria uma trilha com um grupo de amigos quando três homens o abordaram no caminho e ele reagiu. Quando ele tentou sacar a arma para impedir o roubo, os suspeitos atiraram primeiro. Rodrigo foi atingido com um tiro nas costas e teve a arma levada pelos criminosos.
Ele ficou internado no Hospital Estadual de Urgência e Emergência, em Vitória, desde o dia do crime. Os suspeitos foram presos dois dias depois. Pedro Henrique Gomes de Oliveira, de 20 anos, e Tiago Francisco Cristo, de 18, foram reconhecidos por testemunhas e confessaram a participação no crime. O suspeito de 18 anos confessou que foi o autor do tiro que atingiu a vítima.
