Os aplicativos de celular já se tornaram uma febre e estão cada vez mais presentes no dia a dia. Seja para estudar, trabalhar ou se divertir, eles estão sempre ali, na palma das mãos para facilitar nossa vida, inclusive na hora de encontrar uma cara metade.
A “fama” dos aplicativos de relacionamento nunca foi a das melhores. Alguns chegam até a arriscar o perfil de quem faz uso: pessoas que correm de compromissos mais sérios, que só estão a procura de diversão ou sexo casual. Mas será que realmente é assim que funciona?
É fato que existem sim pessoas que estão nesses apps apenas em busca de um relacionamento com prazo de validade estabelecido. No entanto, muitos que estão por lá procuram algo duradouro e não deixam de acreditar que um “match” pode virar amor.
A administradora de empresas Daniella Viana Costa, de 32 anos, é um exemplo de quem não teve medo de arriscar e acabou se dando bem em um aplicativo. Para encontrar o marido, Guilherme Costa, também de 32 anos, ela precisou configurar sua área de busca para cerca de 300 km de distância.
“Soube do Tinder por indicação de uma amiga e conheci o Guilherme depois de dois meses que estava cadastrada. Conversamos quase três meses e então marcamos o encontro. Eu morava na Bahia e ele foi lá só para me conhecer”, conta.
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Dias após o encontro, a administradora veio ao Estado para participar de um aniversário da família de Guilherme, com quem está há quase 9 meses. A partir de então, o relacionamento foi ficando mais sério e meses depois os dois trocaram alianças no Civil. Daniella conta que fez o cadastro no aplicativo na intenção de encontrar algo sério e que tudo aconteceu muito rápido.
“Nos conhecemos na terça e ele me chamou para ir em um aniversário da família dele no sábado. Eu vim para Vitória, ele foi me buscar na rodoviária e avisou a família que tinha conhecido uma mulher e que se eu quisesse casar com ele, ele casaria. Foi tudo muito rápido”.
A vendedora Joelma Eduardo, de 28 anos, também teve sorte no aplicativo. Ela revela que até chegou a trocar mensagens com outras pessoas, mas o “match” que mais chamou atenção foi com o atual marido, Renato Nogueira, de 32 anos.
“Logo que baixei, eu não sabia nem mexer direito. Até troquei mensagens com outras pessoas antes de conhecer o Renato, mas ele foi o único de lá que eu saí mesmo. Depois que nos encontramos, vimos que tinha muita coisa em comum e deixamos rolar”, revela.
Joelma conheceu o aplicativo através de um amigo e baixou, a princípio, apenas por curiosidade em saber quem estava lá. Os dois decidiram morar juntos dois meses após o primeiro encontro e hoje aguardam a chegada da pequena Alice, fruto do relacionamento de oito meses.
“Meu amigo veio me pedir informações sobre uma mulher da minha cidade e eu perguntei como ele a conhecia. Quando me contou que tinha sido pelo Tinder, resolvi baixar também, só mesmo para ver quem estava lá. Foi aí que eu encontrei meu marido, nos encontramos, vimos que tínhamos coisas em comum e decidimos juntar”.
O funcionário público Ulisses Lacerda, de 23 anos, se cadastrou no aplicativo só por diversão e acabou sendo “fisgado” pela estudante Clara Alice Nascimento, de 18 anos. Ele conta que teve a experiência de sair com outras mulheres antes de conhecer a namorada.
“Eu já conhecia o aplicativo há um tempo, mas quando comecei a usar entrava esporadicamente. Quando vi a foto dela, achei interessante, bonita e depois que nos encontramos as coisas foram acontecendo naturalmente e já estamos com 8 meses de namoro”, explica.
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