Com denúncias de supostas irregularidades na realização do processo seletivo da Secretaria de Estado de Educação (Sedu) para a contratação de professores em designação temporária (DTs), ocorrido no último domingo (27), foi requisitada à Justiça a anulação da prova.
Uma ação popular em relação ao processo já havia sido protocolada na última quarta-feira (24), mas foi rejeitada. A ação era baseada em supostas ilegalidades da contratação temporária e da arrecadação de dinheiro pelo poder público por meio da cobrança da taxa de inscrição. A liminar rejeitada pela Justiça pedia ainda a suspensão do concurso e o congelamento dos recursos arrecadados com o processo.
Provas
No último domingo, os inscritos no processo seletivo reclamaram de desorganização. Previstas para serem aplicadas às 14h na Escola Zumbi dos Palmares, na Serra, as provas só teriam chegado ao local por volta das 16h40.
Pela manhã também houve registro de transtorno na EEEFM Coronel Olímpio Cunha, em Cariacica. As provas não foram aplicadas no horário previsto, sob alegação de problemas na logística das salas de aula.
Na ocasião, a Escola de Serviço Público do Espírito Santo (Esesp), responsável pelas provas, informou que ocorreu um atraso na entrega das avaliações, o que impossibilitou que os candidatos fizessem a prova em tempo hábil.
O Folha Vitória tentou contato com a Secretaria de Estado da Educação (Sedu), para e manifestar sobre o novo pedido de anulação, feito pelo deputado estadual Sergio Majeski (PSDB), mas até o fechamento da matéria o órgão não havia se pronunciado.