O jornalista José Felipe São Mamede Amado, mais conhecido como Jô Amado, morreu aos 82 anos em São Paulo, após complicações de um AVC. Ele foi um dos fundadores do Sindicato dos Jornalistas do Espírito Santo, que emitiu nota de pesar.
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Jô Amado foi um dos fundadores e editores do jornal Posição, no Estado, que questionava a ditadura militar. Durante o período, chegou a ser preso e torturado, tendo tido inclusive teve dentes arrancados. Ele morreu na última segunda-feira (1).
A coordenadora geral do Sindijornalistas/ES, Suzana Tatagiba, relembrou o tempo em que trabalhou com Jô Amado.
“Comecei minha militância sindical junto com velhos companheiros do jornalismo, como Jô Amado, dentre muitos e muitas jornalistas que participavam intensamente da construção e consolidação do sindicato e das lutas da categoria”, lembra Suzana Tatagiba.
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Em matéria publicada no site do sindicato, a entidade destaca que um dos trabalhos mais reconhecidos do jornalista foi sobre o “Caso Salaminho”, que falava sobre a venda de terrenos do bairro Boa Vista, em Vila Velha, na década de 1970.
O jornalista chegou a atuar como assessor de imprensa, sendo um de seus últimos trabalhos na Secretaria de Comunicação na gestão de Max Filho como prefeito de Vila Velha.
Jô Amado havia sofrido um AVC duas semanas antes de morrer e chegou a receber alta na quinta-feira, dia 28. No entanto, não resistiu a outro acidente vascular cerebral nesta semana. O corpo será cremado no cemitério de Vila Alpina, em São Paulo, às 13h desta sexta (5).
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