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Apae repudia ação de PM que atirou em deficiente mental em Cariacica

A Federação das Apaes repudiou o ocorrido com o jovem deficiente mental na noite de terça-feira (13). O rapaz foi atingido nas nádegas por uma policial, porque saiu correndo assustado

Apae repudia ação de PM que atirou em deficiente mental em Cariacica
Jovem passou por cirurgia após ser atingido por uma policial Foto: TV Vitória

A Federação das Apaes do Espírito Santo (Feapaes-ES) repudiou a violência contra o jovem deficiente mental na noite de terça-feira (13), no bairro Santo André, em Cariacica. O rapaz, que é aluno da APAE de Cariacica, foi atingido nas nádegas por uma policial porque saiu correndo assustado quando abordado por ela. A policial militar foi presa na quarta-feira (14).

“É lamentável que agentes da lei utilizem como primeiro recurso a ação armada, sujeitando os cidadãos, em especial das periferias, ao medo constante de serem alvejados “por engano” em uma lógica que qualifica como sujeitos potencialmente perigosos os moradores de bairros populares, geralmente negros ou pardos, e que não podem fazer movimentos em falso sob pena de perderem suas vidas”.

 A entidade disse ainda que espera uma investigação isenta e que, de fato, esclareça as circunstâncias e as razões que levaram a policial, ao que tudo indica despreparada, a atirar contra um cidadão com deficiência intelectual.

O CASO

O deficiente mental foi baleado por uma policial militar, no começo da noite desta terça-feira (13), no bairro Santo André, em Cariacica. Felipe Hebert Lopes Neves, de 23 anos, estava sentado na calçada em frente à casa onde mora com a família, no loteamento Flor do Campo, quando foi abordado pela polícia.