Os apaixonados por frio já podem comemorar. Uma massa de ar polar derrubou a temperatura no Centro-Sul capixaba. Na última quinta-feira (07), houve novo recorde de temperatura mínima na capital do Espírito Santo. Dessa forma, a temperatura mais baixa deste ano registrada até o momento foi 14,1°C, de acordo com o termômetro da estação meteorológica de superfície do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), que está instalada no campus da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) em Goiabeiras.
A Região Sul também teve temperaturas baixas. As estações do INMET localizadas em Alegre, Alfredo Chaves e Presidente Kennedy registraram recordes de, respectivamente, 10,3°C, 12,1°C e 13,7°C no fim da madrugada.
Na Região Nordeste, Linhares também registrou recorde na estação do INMET. A mínima da última quinta-feira (07) foi de 14,4°C.
Ar gelado nas montanhas capixabas
Na Região Serrana e Caparaó, a quinta-feira (07) teve início com ar gelado, principalmente nos pontos mais elevados da Região Serrana. A estação do Incaper em Aracê, em Domingos Martins, próximo à Pedra Azul, marcou 3,3°C.
Em Afonso Cláudio, no Oeste Serrano, houve registro de mínima recorde de 10,1°C na estação do INMET. Em Iúna, no Caparaó, bateu o recorde anterior. A mínima de hoje foi de 6,6°C na estação do Incaper. Em Ibitirama, que tem uma estação meteorológica da Prefeitura em parceria com o Incaper, o termômetro marcou 8,5°C.
“Como acontece normalmente, uma massa de ar polar avançou na retaguarda da frente fria que passou pelo Estado na última terça-feira (05). A dissipação das nuvens entre o meio da madrugada e o começo desta manhã favoreceu uma maior perda de calor, o que fez com que a temperatura caísse ainda mais”, explicou o meteorologista do Incaper, Bruce Pontes.
“Nuvem gigante” alertou frente fria
Uma grande nuvem deixou os capixabas surpresos na manhã desta terça-feira (5), na Grande Vitória. Internautas divulgaram na internet fotos e vídeos do fenômeno que foi visto no céu de algumas cidades do Espírito Santo. O vento do mar com o do continente se encontrou e formou uma grande nuvem densa e carregada, popularmente conhecido como “nuvem rolo”. As informações são do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper).
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As fortes rajadas de vento, que chegaram a até 74 km/h, assustaram os capixabas e deixaram destruição. Casas foram destelhadas, árvores caíram e até um toldo foi danificado. Alguns dos flagrantes foram enviados por leitores do jornal online Folha Vitória, através do Whatsapp.