Na tarde da última terça-feira (01), três pessoas ficaram feridas após uma explosão num posto de combustível, em Ponta da Fruta, Vila Velha. O acidente aconteceu quando a gasolina do veículo era retirada.
Em entrevista ao Fala Manhã, da TV Vitória/ Record, nesta quarta-feira (02), o Major Wagner, do Corpo de Bombeiros, alertou sobre os riscos ao realizar esse procedimento e até mesmo ao abastecer o veículo.
“Não é aconselhável esse tipo de procedimento de retirar o combustível do veículo. Existem situações em oficinas mecânicas, e em outros locais, que nós temos que retirar realmente o combustível para uma manutenção, mas isso num ambiente totalmente seguro e apropriado, informou.
O Major também chamou atenção para o momento de abastecer o carro. “Se tem uma criança na cadeirinha do veículo, nossa orientação é que você saia com ela, enquanto o procedimento está sendo executado. Se o carro for a gás natural também saia do veículo. Durante o abastecimento, não utilize celular, nem fume nestes ambientes. É muito perigoso”, alertou o militar.
Outro apontamento feito pelo Major durante a entrevista foi sobre o treinamento que os funcionários de qualquer local que ofereça risco, como é o caso de postos de combustível, devem passar. A medida faz com que em casos, como o que aconteceu na última terça-feira (01), as vítimas sejam bem atendidas.
“Nós observamos que o Brasil, gasta muito dinheiro com procedimentos a vítimas cujo pré-atendimento no momento da ocorrência não foi bem feita. Por isso que é interessante todo local ter um treinamento dos seus funcionários na área do atendimento pré-hospitalar. Esse atendimento bem feito salva muita gente.” Informou o Major.
Os Bombeiros estão investigando o que causou o acidente em Vila Velha, e o motivo pelo qual a gasolina precisou ser retirada do veículo. Segundo o Major Wagner, o frentista teria retirado a gasolina do carro após ter colocado o produto a mais que o solicitado pelo cliente, que não queria pagar a diferença.
Sobre a exigência do treinamento dos funcionários de postos, o Folha Vitória solicitou um posicionamento da Agência Nacional do Petróleo (ANP), mas até o momento não houve retorno.