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Área queimada no Parque Estadual Paulo César Vinha equivale a 600 campos de futebol

O incêndio no parque, que fica em Guarapari, começou na última quinta (22). Agora, o objetivo dos Bombeiros é controlar a fumaça e evitar novos focos de incêndio

Foto: Divulgação/Corpo de Bombeiros

Equipes do Corpo de Bombeiros e funcionários do Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema) estiveram no Parque Estadual Paulo César Vinha, em Guarapari, nesta segunda-feira (26), para realizar a contenção das fumaças que ainda se mantinham no local, mesmo após cinco dias do incêndio no parque. Segundo informações do Iema, o incêndio atingiu um terço do parque, ou seja, uma área equivalente a 600 campos de futebol.

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Foto: Divulgação / IEMA

O fogo começou na última quinta-feira (22) em uma área de vegetação no bairro Village do Sol, em Guarapari, e pouco tempo depois atingiu uma parte do Parque Estadual Paulo César Vinha. 

Ainda na quinta-feira, as chamas foram controladas após um intenso trabalho das equipes do parque e do Programa Estadual de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais (Prevines) do Iema. Porém, na quarta-feira (23), o fogo voltou a queimar em algumas áreas do parque, atingindo cerca de sete quilômetros quadrados de área verde.

Área queimada equivale a 600 campos de futebol

As chamas consumiram boa parte da vegetação do parque localizado entre os municípios de Vila Velha e Guarapari. Em alguns pontos ainda há focos de fumaça e, por isso, os bombeiros trabalham para alagar o terreno e evitar novos focos de incêndio.

“Agora, o controle é com relação à vegetação de restinga e a turfa. O fogo está na matéria orgânica da turfa, ele está entrando aos poucos e exigindo um trabalho de controle através de encharcamento do solo com motobomba”, explicou o gerente de recursos naturais do Iema, Rodolpho Torezani.

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Segundo informações do Iema, o incêndio atingiu um terço do parque, ou seja, uma área equivalente a 600 campos de futebol. Além de atingir a vegetação, Torezani explica que os animais também foram afetados pelas chamas.

“Quando você perde o habitat devido ao impacto, acontece um afugentamento e a gente tem o risco de atropelamento de fauna na rodovia. Agora a gente aguarda o retorno das chuvas para a recuperação desse habitat porque essa área tem uma boa capacidade de recuperação, mas precisa de muita chuva para ter esse ambiente restaurado e recuperado”, disse.

Ainda segundo Torezani, os trabalhos para o controle da fumaça e de novos de incêndio devem continuar ao longo de toda a semana. Para o ambientalista Eduardo Pignaton, a recuperação da fauna, diferentemente da vegetação, será demorada.

“As espécies que morreram, para que elas voltem a produzir ninhos, ovos e filhotes, isso vai demorar muitos anos. Nós tivemos um atraso de quase 10 anos no parque com esse incêndio”, afirmou.

Veja fotos do incêndio que atingiu o Parque Paulo César Vinha

* Com informações do repórter Rodrigo Schereder, da TV Vitória/RecordTV.