Buenos Aires – A jornada de greve geral na Argentina começou nesta quinta-feira com confrontos entre grupos de esquerda e a “gendarmeria”, corpo especial de segurança especializado em dissolver manifestações.
Os manifestantes realizaram piquete na estrada Panamericana, na zona norte da grande Buenos Aires, mas foram removidos a força pelos policiais com cacetetes e balas de borracha. O sistema de transporte público está quase completamente paralisado. Ônibus e trens não operam hoje e as linhas de metrô funcionam parcialmente.
Segundo os líderes das centrais sindicais, há alta adesão à greve geral. O chefe de gabinete de ministro, Jorge Capitanich, afirmou nesta manhã que muitos trabalhadores querem chegar ao trabalho mas não podem por causa da paralisação dos transportes. O serviço de telecomunicações em alguns bairros de Buenos Aires também foram interrompidos nesta manhã.
Esta é a primeira vez que uma greve geral tem a coordenação conjunta da Confederação Geral do Trabalho (Rebelde) a Confederação do Trabalho Azul (Azul e Celeste) e a Central dos Trabalhadores Argentinos (Rebelde). As centrais sindicais protestam, contra a política econômica da presidente Cristina Kirchner, a qual acusam de ter traído dos trabalhadores.