Duas professoras vítimas dos ataques que ocorreram em escolas de Aracruz, no Norte do Espírito Santo, receberam alta nesta segunda-feira (28). Elas estavam internadas desde a última sexta-feira (25), quando ocorreu o crime, no Hospital São Camilo, no muncípio.
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As duas professoras foram homenageadas aos deixar o hospital. Elas foram recepcionadas por um grupo de moradores da região e ganharam flores.
Veja abaixo no vídeo o momento em que professoras foram acolhidas:
Quadro de saúde de adolescente baleada piora
Das outras cinco pessoas que continuam internadas, uma delas teve piora no estado de saúde. De acordo com o boletim divulgado pela Secretaria do Estado de Saúde (Sesa) na manhã desta segunda, a adolescente de 14 anos segue entubada na UTI do Pronto-Socorro do Hospital Estadual Nossa Senhora da Glória, em Vitória. O estado de saúde dela evoluiu para muito grave.
Um menino de 11 anos também continua internado no pronto-socorro do hospital da Capital. Segundo o boletim da Sesa, ele apresentou melhoras e o quadro evoluiu para estável.
Duas mulheres, de 52 e 45 anos, continuam internadas no Hospital Estadual Dr. Jayme dos Santos Neves, na Serra. Elas estão internadas na UTI em grave estado geral.
Uma mulher, de 58 anos, que está internada no Hospital Estadual de Urgência e Emergência, em Vitória, está estável. A equipe médica aguarda melhora de alguns ferimentos para que ela seja submetida a uma nova cirurgia.
Por conta da Lei Geral de Proteção de Dados e dos princípios da liberdade e da privacidade, os nomes das pacientes internadas não são divulgados.
Tragédia em escolas de Aracruz deixou quatro mortos
Duas escolas de Aracruz foram alvos de ataques na manhã da última sexta-feira (25). O atirador começou os ataques na Escola da Rede Estadual Primo Bitti e, em seguida, foi para o Centro Educacional Praia de Coqueiral (CEPC).
Os ataques foram realizados por um adolescente, de 16 anos, que foi apreendido na tarde de sexta-feira. Segundo a polícia, ele confessou o crime e disse que planejou os ataques por dois anos. O jovem é ex-aluno de uma das escolas.
Para cometer o crime, o adolescente usou uma pistola .40, que pertence a um tenente da Polícia Militar, pai do jovem, e um revólver calibre 38, arma particular do policial.
O adolescente não terá o nome divulgado por ser menor de idade. No momento do ataque, ele usava roupa camuflada, uma máscara de caveira e um bracelete com o símbolo nazista.
O suspeito chegou ao local a bordo de carro no modelo Renault Duster, cor dourada e com as placas cobertas. Ele entrou na escola estadual, onde atirou contra professoras. Duas delas morreram no local e uma terceira morreu no hospital.
Em seguida, ele entrou no carro e se dirigiu para a escola particular, onde entrou correndo e efetuou diversos disparos. Uma adolescente morreu.
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