Nesta quarta-feira (14), a unidade de acidente vascular cerebral (AVC) do Hospital Estadual Central completa dois anos de funcionamento. A inauguração desta unidade foi de extrema importância para o Espírito Santo, já que a Rede Pública Estadual estava carente de um serviço especializado em AVC.
Antes, os pacientes com suspeita de AVC eram levados para emergências dos hospitais da Grande Vitória, geralmente para hospitais referência em traumatismo (Ortopédico, Neurocirúrgico, entre outros), onde não dispunham de protocolo de atendimento de fase aguda com Trombólise, que é muito importante nos casos de AVC.
O Hospital Estadual Central possui 21 leitos para atendimento exclusivo de acidente vascular cerebral. Hoje, o hospital conta com atendimento neurológico geral ao AVC agudo, atendimento neurológico específico (trombólise venosa, trombólise intra-arterial e trombólise mecânica), atendimento neurológico na unidade de AVC, atendimento multidisciplinar na unidade de AVC, ambulatório neurológico para seguimento dos pacientes submetidos a trombólise ou a anticoagulação.
A coordenação do serviço de neurologia do HEC é composta pelos médicos Rubia Rasseli Sfalsini e José Antonio Fiorot Junior, e esses profissionais estão muito felizes com a dedicação e comprometimento de todos os colaboradores do hospital.
Conforme publicação da Portaria nº 246, de 27 de março de 2014 o Hospital Estadual Central (HEC), vinculado à Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) e gerenciado pela Associação Congregação de Santa Catarina, acaba de ser credenciado como centro de atendimento de urgência tipo III aos pacientes com AVC. Esse credenciamento ocorre quando a instituição obtém toda documentação legal exigida.
Para a médica Andrea Stefano Saliba, diretora técnica do hospital, o credenciamento é muito positivo, pois melhora o repasse de verba federal para o Governo do Espírito Santo e contribui para todo sistema de saúde e não só para o Hospital Estadual Central, já que esse valor poderá ser investido em vários campos da saúde. Por fim, Andrea enfatiza que ainda há muito que fazer e que o próximo passo é a busca pelo credenciamento da ortopedia e da neurocirurgia.