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Azeite falsificado: veja a lista das sete marcas identificadas pela polícia no ES

Operação apreendeu 150 mil garrafas do óleo de oliva em todo o Brasil e determinou a proibição de venda dos produtos dessa empresa; óleo adulterado pode trazer riscos à saúde

Foto: divulgação SESP
No Espírito Santo foram identificadas sete marcas de óleo de azeite adulteradas

A Delegacia de Defesa do Consumidor (Decon) da Polícia Civil do Espírito Santo (PCES), em ação com a superintendência do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), desarticulou uma rede de fraudadores de azeite de oliva em todo o Brasil, que resultou na apreensão de 150 mil garrafas e na proibição de venda de 24 marcas de azeite de oliva fraudadas.

No Espírito Santo, foram inspecionadas 36 marcas diferentes, sendo que sete se mostraram irregulares e 29 estavam conformes.

A investigação sobre azeites irregulares começou em 2019, quando a Decon desarticulou uma organização criminosa especializada na adulteração de azeites de oliva, que atuava dentro do Estado, prendendo um dos maiores fraudadores do País, que já foi indiciado e responde por cinco processos criminais. 

Além disso, havia quatro empresas com sede no Espírito Santo que estavam envolvidas em fraude fiscal.

Neste ano, entre julho e dezembro, foram realizadas 12 fiscalizações em estabelecimentos comerciais no Estado. “A ação visa a proteger o consumidor de adquirir um produto falsificado, que pode ser impróprio ao consumo ou ter seu valor nutricional reduzido. 

A vigilância permanente permite inibir a entrada de mercadorias ruins no Estado e a punição rápida dos culpados”, informou o titular da Delegacia de Defesa do Consumidor (Decon), delegado Eduardo Passamani.

Durante as investigações do caso, o Ministério da Agricultura e a Decon realizaram ações para identificar as marcas e a origem dos produtos fraudados e que eram vendidos no Espírito Santo. 

Com o suporte da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), vigilâncias sanitárias e Polícia Civil, a ação do Ministério da Agricultura se expandiu aos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará e Paraná, onde foram apreendidas as 150 mil garrafas.

A Superintendência Federal de Agricultura (SFA-ES) no Espírito Santo faz um alerta para que os consumidores não comprem os azeites dessas marcas divulgadas pelo Mapa como irregulares, uma vez que o produto pode trazer riscos à saúde.

Dicas ao consumidor

Segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), a fraude mais comum na fabricação de azeite de oliva é a mistura de óleo de soja com corantes e aromatizantes artificiais. Também são encontrados casos de azeite de oliva refinado vendido como azeite extra virgem.

Para se precaver, o ministério aconselha que o consumidor desconfie do preço com valores muito abaixos do praticado pelo mercado. Também deve ficar atento à embalagem (o vidro deve ser escuro) e a preferência deve ser por produtos com a data de envaze mais recente

CONFIRA LISTA DE AZEITES FALSIFICADOS 

Marcas irregulares:

– Três Pastores (Guaramix Com E Distr)

– Quinta das Oliveiras (Guaramix Com E Distr)

– Royal (MERJ Imp e Dist EIRELI )

– Tradição Brasileira (Monções Ind e Com)

– Barcelona Vitrais  (Monções Ind e Com)

– Del Toro (Salamanca Imp e Exp)

– Torre Galiza (Miraki Distr. Imp. e Exp.)

Marcas aprovadas:

– Andorinha Extra Virgem Seleção

– Ânfora

– Barcelos 

– Biondo

– Borges extra virgem

– Canto do Olival 

– Caravela 

– Cocinero

– Coimbra

– Coosur

– Costa D’Oro Grezzo

– Filippo Berio

– Gallo extra virgem

– Gallo reserva

– Galo tipo único

– Gomes da Costa

– La Rivera

– Minos Chania Kritis

– O-live Extra Virgem

– O-live orgânico

– Pramesa

– Rivoli

– Sanfrediano 

– Sardoliva cook

– Sardoliva Extra Virgem

– Serrata

– Terra Creta

– Vale Fértil Premium

– Vila Flor