Os técnicos da Agência Estadual de Recursos Hídricos (AGERH), analisaram o rompimento da barragem na Serra e viram que a estrutura se rompeu porque a barragem não suportou o volume de chuva.
Segundo o órgão, a represa não tinha itens de segurança adequados, como vertedouro ou outra estrutura que pudesse dar vazão à água. A água misturada com terra chegou a uma segunda barragem que não se rompeu, mas transbordou, contribuindo para um alagamento na comunidade próxima.
Segundo a AGERH, as duas barragens estão irregulares. O dono será notificado para apresentar um projeto de adequação da barragem remanescente.
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A Agerh esteve na tarde de sexta-feira (22) na propriedade em Vista da Serra, onde se localiza a barragem e confirmou que houve um rompimento por volta do meio dia. De acordo com a inspeção visual e com informações colhidas no local, a barragem não suportou o volume de chuvas e transbordou, provocando o rompimento da estrutura de terra. A barragem não tinha itens de segurança adequados, como extravasador, vertedouro ou estrutura que desse vazão à água armazenada.
A água misturada com terra chegou a uma segunda barragem que não se rompeu, mas transbordou, contribuindo para um alagamento na comunidade próxima. No momento da vistoria, acompanhada pelo dono da propriedade e por um engenheiro contratado por ele, a água excedente já havia escoado.
Os barramentos, no entanto, estavam irregulares perante o Governo do Estado. Como medidas emergenciais, a Agerh recomendou o rebaixamento do nível da barragem remanescente com o auxílio de um carro pipa e a limpeza do extravasador de água.
O proprietário será notificado para apresentar projeto de adequação da barragem remanescente, incluindo a construção de um monge (que faz o controle de nível da barragem), além de um plano de reconstrução ou descomissionamento da barragem que se rompeu e para fazer o Cadastro de Segurança de Barragens na Agerh.