Um casal capixaba recebeu uma surpresa especial de uma equipe de enfermagem do Hospital Infantil de Vila Velha. Após de ter ficado quase dois meses sem saber o sexo do bebê, nascida em dezembro do ano passado, a família ganhou uma festa de ‘chá revelação’ na maternidade e pôde, finalmente, saber se a criança era menino ou menina.
Devido a uma malformação, o sexo não pôde ser identificado, mesmo após o nascimento dela. Somente depois de um exame genético, a família soube que o bebê era uma menina. O resultado foi revelado na última quinta-feira (13).
Durante esse tempo todo, a dúvida permaneceu. Sem saberem o sexo, os pais Jessyka Severo Bianchi Gonoring, de 30 anos, e Magrino Antônio Gonoring, de 31, não conseguiam nem dar um nome ao bebê. O pai da criança até tentou emplacar o próprio nome, mas a mamãe acabou vencendo a “disputa” e batizou a filha de Emilly.
Segundo médico pediatra que acompanha a criança, Lincoln Rohr, o exame que determinou o sexo da menina é chamado de cariótipo. O teste tem o objetivo de identificar e analisar os cromossomos da criança, e revela se é XX ou XY.
O pediatra explicou por que o sexo da bebê demorou tanto tempo para ser revelado: “O órgão genital estava com malformação também, a gente tinha uma estrofia da bexiga, a bexiga estava exposta, estava do lado de fora. E parte da porção final do intestino também. A parte óssea também do quadril tá um pouco aberta. Então isso dificulta, porque a gente não tem os órgãos genitais característicos de menino e menina”, disse.
Festa surpresa
A equipe de enfermeiros que acompanha a criança desde o nascimento organizou uma festa de ‘chá revelação’, na última quinta-feira (13) para contar para família qual era o sexo do bebê.
A mãe Jessyka e o pai Magrino descobriram que o neném é uma menina numa chuva de confetes cor de rosa. Foi uma explosão de alegria.
As roupinhas da pequena Emily também foram presentes da equipe de enfermagem da UTI Neo Natal do Hospital.
Segundo o médico, Lincoln Rohr, a menina ainda continua internada e deverá passar por uma série de cirurgias e fazer acompanhamento ambulatorial.
* Com informações da repórter Fernanda Batista, da TV Vitória / Record TV