Ao longo das últimas semana falamos sobre as mudanças em curso e as que ainda seguirão ocorrendo na sociedade, nas pessoas, e nos negócios. Seguindo, ontem realizamos uma Live no perfil do Folha Vitória (@folhavitoria) no Instagram com o Sr.Hugo Bethlem, Presidente do Conselho do Instituto Capitalismo Consciente (@capitalismoconscientebrasil), que acumula experiência executiva em grandes grupos empresariais como Pão de Açúcar e passagem por Universidades de prestígio internacional como Oxford e Stanford em sua trajetória.
Muito gentil, Sr.Hugo iniciou agradecendo o convite e a presença dos internautas, especialmente por entender que durante a quarentena, o homeoffice trouxe a idéia de “dormir no trabalho” muito mais do que “trabalhar em casa”.
Trouxe a clareza de que o Capitalismo Consciente foi lançado no mundo em 2008, no Brasil em 2013 e no Espírito Santo sendo constituído em 2020. A idéia é que haja uma nova visão dos negócios, migrando da orientação para acionistas para uma nova matriz de orientação para as partes interessadas. Vale ressaltar que “partes interessadas” incluem desde os colaboradores, comunidades, sociedade, meio ambiente, assim como os acionistas.
Aos céticos, é válido lembrar que ainda assim os negócios tem por vocação maximizar seus resultados, o ponto chave aqui é a forma como fazem isso. Neste aspecto, traz o conceito de que com o avanço da tecnologia todos somos “partes interessadas” de todas as empresas. Durante a pandemia ficaram escancaradas ainda mais as diferenças em nosso país, e desta maneira, é necessário uma elevação da consciência geral para que possamos fazer diferente, citando o Prof.Cortella: “faça o melhor que você pode, com os recursos que você tem, até que possa fazer melhor com novos recursos”.
O objetivo agora é ampliar esse nível de consciência para as micro, pequenas e médias empresas de todo o Brasil, afinal, empresas são feitas de pessoas, e uma vez que todos trabalham em harmonia e orientados por propósito e valores, conseguimos atingir grandes resultados econômicos e sociais.
Como exemplo, lembrou que o auxílio emergencial e apoio as empresas só foram possíveis pois a população paga seus impostos. Desta forma, é como se todos fossem devedores/credores da própria sociedade, e por isso mesmo, o compromisso de fazer o certo e fazer melhor.
Fez um convite aos empresários de todo Brasil, em especial os capixabas, para participarem da pesquisa gratuita de empresas humanizadas disponível no site do Instituto. Haverá também um webinar gratuito realizado pelo Chapter Espírito Santo com o tema: “Capitalismo Consciente na prática” aberto ao público se inscrevendo clicando aqui. Dúvidas podem ser enviadas a representante local: [email protected].
* artigo escrito por Rafael Ottaiano, fundador da Positiv Network.
** conteúdo em vídeo no canal do YouTube, inscreva-se!
*** receba os artigos em primeira mão e de fácil compartilhar, clicando aqui.
Excelente! A melhor forma de aumentar os lucros das empresas é entender que todo negócio tem um propósito e deve gerar impactos positivos para toda a sociedade. O Capitalismo Consciente tem que ser um caminho sem volta.