Quando o assunto é planejar a vida, metas profissionais, viagens, estudo, festas, aposentadoria, enfim, organizar as tarefas do dia a dia, muitos se animam ou se empenham.
Mas poucos desejam ou se sentem confortáveis em pensar nos planos para a morte.
Esta é a primeira barreira ou obstáculo para que se busque um profissional apto ao planejamento sucessório.
Apesar de o assunto ser indigesto para a maioria, é importante pensar na morte e nas suas consequências para a família.
O planejamento sucessório também se mostra importante para que ocorra a redução dos custos tributários, sendo ainda apto a proteger os herdeiros e o patrimônio, sendo até mesmo possível evitar o inventário em caso de morte.
Há muitas maneiras de se planejar a sucessão em vida, a exemplo da doação com usufruto, criação de holdings familiares, testamento e outras opções que podem ser apresentadas dentro dos limites da lei e sem prejudicar os herdeiros necessários.
Aconselha-se a consultar um profissional com conhecimento específico que apresente alternativas, possibilidades e, principalmente, vantagens econômicas e tributárias, que certamente trarão segurança e conforto aos sucessores e beneficiados num momento delicado e difícil da perda de um ente querido.
Além disso, conflitos familiares são evitados quando há um planejamento sucessório efetivo. É um ato de pacificação e amor à família.
Chrisciana Oliveira Mello, sócia de Carlos de Souza Advogados, aluna especial do curso de mestrado em Processo Civil da Universidade Federal do Espírito Santo.
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