Você já deve ter se deparado com o meme de alguém em um shopping em pé usando um óculos tecnológico em frente a uma televisão e, após alguns segundos, a pessoa começa a gritar e cai no chão. É hilário para quem vê de fora, mas para quem está usando o óculos e parece ter sentido a adrenalina como se fosse real, não. Essa pessoa estava experimentando um óculos de realidade virtual – ou seria realidade aumentada? Hoje em dia esses conceitos se confundem bastante. Entretanto, iremos entender melhor e conseguir separar suas diferenças ao longo do texto.
Vamos diferenciar em uma frase: “a realidade virtual substitui o que você vê por um ambiente virtual com auxílio de uma ‘ferramenta’ externa”. Agora, se aprofundando um pouco mais no assunto, você pode pensar como se fosse um simulador. Não é apenas um jogo 2D ou 3D, mas, sim, você ambientado nessa realidade. Um bom exemplo são os filmes Matrix e Inception – é claro, sem levar em conta as ficções extremas.
Para entrar nessa realidade você necessita de uma ferramenta externa para te levar a essa experiência (óculos especial, capacete de imersão e um simulador). Além disso, precisa-se de um software que cria a ambientação e capte seus movimentos para a interação com o ambiente. Isso faz com que você imagine que está realizando ações reais, tornando-a uma experiência única. Atualmente, com o avanço tecnológico e os gráficos que beiram a perfeição, é difícil conseguir diferenciar o real do virtual.
Realidade virtual é aumentada na educação
Em resumo, a realidade aumentada é a integração de elementos ou informações virtuais no mundo real. Ou seja, é extrapolar o nosso ambiente com elementos virtuais e a possibilidade de interação com o usuário.
Um bom exemplo de aplicação da realidade aumentada é a chegada Pokémon Go, jogo que permite você ver, fotografar e capturar as famosas criaturinhas do desenho em vários lugares da cidade. O Nintendo 3DS também oferece jogos com esse conceito, colocando, por exemplo, alvos na sala da sua casa para você destruir. Além disso, também há o exemplo dos filtros do Snapchat e do Instagram Stories, que sobrepõem animações à visualização original da câmera do celular.
Portanto, podemos perceber que existe uma gama enorme de aplicação dessas tecnologias em nosso cotidiano. E na educação? Será que existe alguma movimentação para aplicação desses conceitos?
Sim, já existem aplicação reais de realidade virtual e realidade aumentada na educação. O Google criou um óculos de realidade virtual chamado de Google Cardboard. Com esse dispositivo em mãos – ou melhor, nos olhos – você pode viver experiências incríveis com alguns aplicativos.
Titans of Space VR e Google Arts & Culture
O Titans of Space VR se assemelha a um guia, onde você entra dentro do sistema solar e consegue analisar vários aspectos do espaço sideral. Aprender o sistema solar navegando dentro dele é uma experiência fantástica.
O Google Arts & Culture também é um excelente exemplo. O site é fruto de uma parceria entre o Google e museus de vários países espalhados pelo mundo. Por meio da realidade virtual e aumentada, esse site dá aos usuários a possibilidade de visitas virtuais gratuitas aos espaços culturais alocados ao redor do mundo.
Agora, lembra da pergunta feita no primeiro parágrafo? Então, aquele meme usava realidade virtual ou realidade aumentada? Deixe nos comentários qual tecnologia você acha que foi usada.
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