É um fato: o inglês é a língua oficial dos negócios, do turismo e da área acadêmica ao redor do mundo. As pessoas que querem trabalhar em multinacionais, a crescer profissionalmente e almejam assumir altos cargos corporativos precisam saber se comunicar em inglês. Em uma viagem para o exterior, por exemplo, o inglês é a língua oficial dentro de qualquer avião, não importa o país de origem e o destino do voo. Além do mais, todos os aeroportos, hotéis, atrações turísticas, independente do país, sempre vão utilizar o inglês como a principal língua de comunicação.
Na área acadêmica, os mais importantes jornais e revistas científicas têm seus artigos publicados em inglês. Portanto, se o estudante não tem domínio da língua, além de não conseguir publicar a sua pesquisa, ele também não vai conseguir estar atualizado sobre as principais descobertas científicas ao redor do mundo. Ademais, estará perdendo oportunidades de firmar parceria com universidades, professores, etc.
Pouquíssimos brasileiros, infelizmente, têm domínio da língua inglesa. De acordo com uma pesquisa realizada pela British Council, apenas 5% da população brasileira sabe se comunicar em inglês. Alguns poucos países ao redor do mundo têm o português como língua oficial ou co-oficial: Brasil, Portugal, Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Timor-Leste, Guiné Equatorial e Macau. Ou seja, cerca de 250 milhões de pessoas, o que corresponde a apenas 3% da população do planeta. Saber se comunicar apenas em português, portanto, mostra-se uma grande desvantagem.
Línguas mais faladas ao redor do mundo
Segundo o Ethnoloque: Languagem of the World1, as línguas mais faladas no mundo são: inglês, mandarim e hindi, respectivamente. O mandarim é a língua oficial da China, Singapura e Taiwan. Apesar de ser a segunda mais falada, o mandarim se restringe a apenas uma região da Ásia. Dessa forma, os chineses têm consciência de que isso os afasta de oportunidade em outras regiões.
Mandarim
Hoje há mais chineses estudantes inglês do que os próprios americanos. O sistema educacional da China também faz com que os estudantes sempre busquem aprimorar a língua inglesa. Lá, por exemplo, o curso de inglês é obrigatório nas escolas do primário até a graduação. Nas universidades, grande parte dos cursos é ministrada em inglês ou oferecido em mandarim/inglês (bilíngue). Cursos de graduação, como economia e comércio internacional, são lecionados apenas em inglês.
Hindi
O hindi é uma das 28 línguas oficiais da Índia. O inglês, inclusive, está entre uma das línguas oficiais do país, e acaba sendo o principal idioma utilizado pelos indianos para a comunicação entre povos de diferentes regiões. Sendo assim, o inglês também está presente diariamente na vida de muitos indianos. Para se ter uma ideia, todos os documentos são impressos em inglês e na língua regional. Além disso, a maioria das escolas educa os alunos na língua inglesa. Ou seja, o inglês não é ensinado apenas como um novo idioma, mas como a língua na qual os alunos aprendem matemática, ciências, etc.
Aprendizado do inglês no Brasil
No Brasil, apesar de o inglês ser obrigatório nas escolas, é do conhecimento de todos que o ensino da língua é falho. Não há metodologia adequada e, na grande maioria das vezes, o professor não possui fluência no idioma. A verdade, entretanto, é que dá para aprender a língua inglesa por conta própria. Há vários cursos e materiais gratuitos na internet que servem como um excelente auxílio. Além disso, filmes e séries, jogar videogame, ler livros, são um bom complemento.
Mas investir em um bom curso ou professor de inglês é o indicado. Pense no curso como um investimento, e não como um gasto, pois tudo que gera valor no futuro é um investimento. O inglês dá acesso às melhores oportunidades de trabalho, remuneração, excelentes cursos on-line, grandes universidades internacionais. Portanto, já passou da hora de parar de dar desculpas, procrastinar e assumir o compromisso de aprender a língua mais falada no planeta.
Veja mais conteúdos sobre educação e tecnologia no EducaTech.
*artigo escrito por Mariana Carvalho, graduada em Engenharia Química pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), mestre em Engenharia Química pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (COPPE-UFRJ) e doutoranda em Engenharia Química pela University of Waterloo (Ontário, Canadá).
Era uma vez um rato que ia a sair da toca e ouviu do lado de fora “miau…”
Epa, está um gato lá fora. Foge, foge. E foi-se esconder no canto mais escuro do buraco. Passado algum tempo foi novamente tentar sair e ouviu “ão, ão…”
Olá, anda aí um cão, o gato fugiu e eu já posso sair, pensou o rato.
Bem, quando pôs os bigodes de fora o gato deitou-lhe as garras e apanhou-o
Ai, ai, larga-me, larga-me. Estás aqui !? Pois estou, respondeu o gato.
Então não fugiste com medo do cão? Medo do cão, qual cão ?
Sim, o cão, que eu bem o ouvi “ão, ão …”
Ah, tu ouviste “ão, ão”, disse o gato. Pois escuta meu menino, vou dizer-te uma coisa muito importante:
Hoje em dia, quem não falar duas línguas morre de fome…