Já reparou como os algoritmos de publicidade estão cada vez mais assertivos? Não vai me dizer que nunca aconteceu de você pesquisar por algo que gostaria de comprar, ou simplesmente comentar com alguém, e, de repente, você passou a ser bombardeado por anúncios exibindo os itens de seu interesse no Google ou em redes sociais?
Isso se dá pelo fato de os algoritmos computacionais dessas redes estarem cada vez mais assertivos. Por meio da sua usabilidade com essas plataformas e de algumas informações pessoais que você disponibiliza – idade, localização, formação e dispositivo móvel -, os algoritmos traçam o seu perfil de consumo. Em seguida, te direcionam produtos ou serviços que você possui maior probabilidade de comprar.
Bem, mas você deve estar se perguntando o que tudo isso tem a ver com o título do artigo. A resposta é simples: imagine se essa mesma inteligência pudesse ser aplicada na educação de qualquer estudante? Então, é exatamente isso que chamamos de Adaptive Learning.
Há centenas de anos vivemos na mesma arquitetura de ensino. Desde a educação básica até a faculdade, não importa qual seja o curso ou instituição de ensino, a estrutura de aula se resume a um professor que ensina a dezenas de alunos. Esses alunos precisam aprender todos os conteúdos ensinados no mesmo ritmo, didática, intensidade e taxa de absorção.
Hoje, com o uso correto da tecnologia, esse cenário pode ser mudado, fazendo com que os alunos aprendam de acordo com os seus perfis cognitivos, interesses e ritmos. Ao realizar os estímulos certos, consegue-se aumentar o aprendizado e a assimilação dos estudantes, fornecendo uma trilha de aprendizado personalizada. Isso é o que chamamos de Adaptive Learning.
Portanto, agora que você já sabe o que é Adaptive Learning, vou te mostrar como essa tecnologia é fantástica e potencializa os alunos que estão em ano de vestibular.
Não existe conteúdo para ser aprendido em ano de vestibular
É exatamente isso que você leu no subtítulo acima. Se você conhece um pouco sobre os principais exames avaliativos do país, sabe que todos os conteúdos cobrados são ensinados desde a educação básica – ensino fundamental e médio. Ou seja, todos os conteúdos que caem na prova do Enem, por exemplo, são conteúdos que alguma vez já foram ensinados (ou deveriam ter sido) em sala de aula.
Mas por que os alunos vão tão mal nesses exames? O que acontece é que existe um aspecto bem particular da mente humana, que chamamos de dissonância cognitiva. Ao ponto que o tempo passa, o nosso cérebro decide apagar algumas informações que ele não considera relevante. Esquecemos, portanto, muitas coisas que já havíamos entendido e aprendido alguma vez.
É aqui, então, que entra a eficácia do Adaptive Learning aos vestibulandos. Por intermédio do mapeamento certo e uma boa tecnologia, é possível descobrir exatamente quais são os assuntos cobrados no vestibular que determinado aluno não aprendeu – ou aprendeu e esqueceu – ao longo da educação básica. Feito isso, dá para direcionar esse estudante, para que ele foque a sua atenção somente nesses determinados assuntos.
Dessa forma ele não perde tempo estudando conteúdos aos quais já sabe. E, além disso, consegue dar mais ênfase aos assuntos que possui maior dificuldade. Essa otimização de tempo aplicada no ano de vestibular por alunos que adotam o Adaptive Learning garante resultados significativamente maiores em relação aos estudantes que estudam pelo método tradicional
No caso do curso de medicina, por exemplo, mais da metade dos alunos que estão tentando algum vestibular já estão na segunda ou terceira tentativa. Imagine como seria para esses estudantes focar somente nos assuntos que tiveram mais dificuldade, ao invés de sair estudando toda a matéria novamente?
Gama Ensino e Adaptive Learning
A Gama é uma startup de educação capixaba que possui uma tecnologia proprietária de Adaptive Learning. E pelo terceiro ano consecutivo possui mais de 50% em aprovações de medicina. Essa taxa chega a ser oito vezes maior do que a de cursinhos de pré-vestibular tradicionais.
O método utilizado pela startup capixaba usa da inteligência artificial para roteirizar o aprendizado de cada aluno de acordo com as suas dificuldades. É levado em consideração, também, uma análise estatística do vestibular do aluno.
Dessa forma, consegue-se direcionar o aluno, para que ele atinja o melhor resultado possível no menor espaço de tempo. Ser o caminho mais curto entre o aluno e a sua aprovação é lema da startup.
Após ganhar atenção nacional pelo nível de pioneirismo de sua tecnologia, a Gama pretende exportá-la para outras área da educação e concursos, como provas da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), residência médica, concursos públicos, entre outros.
E aí, gostou de entender um pouco mais sobre Adaptive Learning? Então deixe seu comentário abaixo.
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*artigo escrito por Nilton Sagrilo, CEO da Gama.
Amei seu site, parabens pelo artigo, me ajudou e tirou
algumas dúvidas que eu estava tendo. Obrigada.
Em primeiro lugar parabéns pelo site, são poucos sites que
realmente trás um conteúdo bom.
E em segundo lugar se você puder responder ficarei
agradecido. Eu estou estudando ha uns seis meses e não
encontrei nenhum teste eficaz para medir o meu rendimento
nos estudos. Você já fez ou conhece um bom teste para
testar o progresso nos estudos e que possa recomendar?