A revolução digital em voga, que introduz diferentes tecnologias no dia a dia de pessoas e empresas, mostra que continuaremos nos deparando com mais evoluções. São exemplos a forma que pedimos comida, táxi, fazemos pagamentos, transações bancárias, e até nos relacionamos. Inteligência artificial, big data, internet das coisas, cloud computing, entre outros, são termos que cada vez mais se difundem. Por isso, cada vez mais as edtechs ganham notoriedade, já que com a educação e os processos de aprendizagem não seria diferente.
No último Índice de Inovação Global, em 2020, o Brasil ficou em 62ª posição no ranking. Posição essa que, embora nada animadora, já revelou uma melhora em relação ao ano anterior. Também é importante ressaltar que a pandemia afetou os investimentos em tecnologia, ciência e inovação. Isso faz com que o segmento educacional siga equilibrando os pratos e tornando o seu desenvolvimento ainda mais desafiador.
Embora com agruras, sobretudo no ensino remoto, a pandemia também serviu para que as edtechs alcançassem significativo crescimento. Em 2020, de acordo com o Centro de Inovação para a Educação Brasileira (Cieb) e a Associação Brasileira de Startups (ABStartups), houve um aumento de 23%.
Crescimento das edtechs e impactos na educação
Eduardo Pacheco, Co-Founder e Co-CEO da Park Education, rede de ensino de idiomas e cursos livres, pontua a principal característica que fez com que se posicionasse hoje, como uma edtech. “O perfil das pessoas muda de geração para geração, por isso a importância de constantes atualizações”. Há vinte anos no mercado educacional, até então com foco em idiomas, atualmente a rede também explora habilidades socioemocionais, em um modelo pedagógico que leva o estudante a construir o próprio conhecimento.
“Investimos em atualizações e inovações de cunho tecnológico, no material didático, em processos e na arquitetura dos ambientes. Isso tudo para estimular o aluno a, de fato, absorver o conteúdo de maneira mais eficaz. Além disso, desenvolvemos uma plataforma que permite que cada empreendedor se beneficie da estrutura dos demais empreendedores educacionais conectados à plataforma. Quando um empreendedor capta um aluno para a plataforma, ele acessa as possibilidades ofertadas por todos os empreendedores que fazem parte da plataforma. São dezenas de cursos e milhares de salas de aulas, tudo integrado”.
As novas frentes tecnológicas vieram não só para dinamizar ainda mais o ensino, mas também o dia a dia do gestor, professores e alunos. “Hoje somos uma plataforma que apresenta soluções pedagógicas, comerciais, financeiras, entre outras, que simplificam radicalmente a vida de todos que fazem parte desse ecossistema e promove ganho extraordinário de eficiência, uma vez que tudo está conectado e integrado”, comenta Paulo Arruda, também Co-Founder e Co-CEO da Park Education.
Essa mudança demonstra o quão adaptável pode ser um negócio, ainda que pertencente aos moldes tradicionais, bastando apenas saber aproveitar bem os recursos tecnológicos da atualidade.
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