Educação financeira para crianças: como ensiná-las?

Educação financeira para crianças
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Despesas como conta de água, luz, telefone, aluguel, compras e outros gastos, nem sempre são discutidas com os filhos. Dessa forma, na maioria das vezes, eles não sabem o valor que é custear todas essas obrigações. Por isso que a educação financeira tornou-se imprescindível para crianças e adolescentes.

“A educação financeira é fundamental e precisa se tornar um assunto presente, recorrente e transformando-se em hábito. Tudo feito de uma maneira saudável e natural, se possível de forma lúdica, para que haja responsabilidade, desde cedo com o bom uso do dinheiro, respeitando limites e observando necessidades”, explica Gustavo Rodrigues de Oliveira, coordenador do curso de Administração de Empresas da Faculdade Santa Marcelina.

É interessante que a criança tenha cofrinho desde cedo?

É importante, pois ao mesmo tempo em que educa, serve como estímulo, diante de um sistema de recompensa, pois dada a importância do tema, nada melhor que a criança observar o valor de seu próprio esforço.

Além disso, serve como estímulo no exercício de poupar, planejar, aguardar, valorizar o montante, impactando, como resultado, o orgulho imenso naquela criança que conseguiu se presentear.

Formas de ensinar educação financeira para crianças

Além dos primeiros passos, como o exemplo do cofrinho, em várias outras situações isso se mostra importante. Isso porque evita-se o desperdício, o que desperta uma educação financeira social e ambiental. Além disso, falar abertamente sobre dinheiro, conquistas e problemas de não saber administrá-lo e ainda trabalhar a ideia de investimentos de curto e longo prazo.

A criança sempre adota meios de absorver os ensinamentos por meio de elementos lúdicos e até mesmo em brincadeiras um pouco mais realísticas. Nelas, poderiam ser remuneradas por pequenas tarefas, que refletissem o valor do resultado por seu trabalho ou atividade bem desempenhada.

Mesada e a educação financeira para crianças

A mesada acaba sendo um elemento estratégico na educação financeira, porque faz a criança administrar o valor e perceber sua importância.

Ademais, as crianças com maior maturidade e consciência objetivam alcançar desejos maiores. Além disso, tendem a “reter” o dinheiro por mais tempo até que isso seja alcançado. A mesada pode ser definida de acordo com o padrão estabelecido para a idade e o entendimento do uso de determinado recurso.

A educação financeira também serve para o consumo consciente?

Sim e pode e deve ser conseguido e reforçado positivamente com a mesada, considerando o destino de utilização do recurso. Crianças, habitualmente, não tem despesas fixas, então pode-se estimular o uso do dinheiro de maneira prazerosa, livre do peso da consciência de usar o recurso sem pagar uma obrigação.

Na realidade, o sentimento deve ser reverso, pois a criança de posse do recurso, deve avaliar, no limite de suas possibilidades, se tal despesa é necessária e indispensável naquela ocasião.

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