No Espírito Santo, um fenômeno preocupante tem desafiado o crescimento econômico: a falta de mão de obra qualificada está levando empresas a recuarem em seus planos de expansão e investimentos.
Essa realidade compromete não apenas o desenvolvimento econômico, mas também o equilíbrio do mercado de trabalho e o custo de vida da população.
De acordo com José Carlos Bergamin, vice-presidente da Fecomércio-ES, diversas empresas estão deixando de assumir novos contratos e postergando projetos, mesmo havendo demanda para seus produtos.
Isso gera uma pressão inflacionária, uma vez que a oferta não acompanha o consumo, forçando a alta de preços.
Outro aspecto preocupante é que políticas assistencialistas e populistas estão, muitas vezes, desestimulando o trabalho formal, incentivando a dependência de benefícios sociais.
Em muitos casos, financeiramente, torna-se mais vantajoso viver de auxílios do que buscar um emprego, o que inibe ainda mais a força de trabalho e cria barreiras para investimentos.
Precisamos urgentemente rever essa realidade. É fundamental criar um ambiente que valorize o esforço e a qualificação, oferecendo incentivos para capacitação profissional e programas que conectem trabalhadores às demandas do mercado.
Também é necessário fomentar parcerias entre o setor público, privado e instituições religiosas para promover oportunidades de emprego e geração de renda.
Investir no fortalecimento da nossa economia e no preparo da nossa população é o único caminho para garantir um futuro promissor para o Espírito Santo.
Precisamos de um estado que incentive o crescimento e promova o trabalho como pilar de desenvolvimento.
A solução está na união de esforços entre governo, empresas, igrejas e cidadãos. Só assim poderemos transformar esse desafio em uma oportunidade de crescimento para todos.
Davi Esmael
Vereador de Vitória