Uma das maiores preocupações de tutores com seus pets é, sem dúvida, o acompanhamento da dieta, devido à sua relação direta com a saúde. Com a grande variedade de rações disponíveis no mercado e a disponibilidade de alimentos para optar pela alimentação caseira, pode ser um pouco difícil saber que caminho seguir. O que se deve considerar para formular a dieta dos pets?
Antes de tudo, o tutor deve reconhecer que o animal necessitará de uma alimentação balanceada em todas as fases da vida – ou seja, ela pode ser adaptada com o tempo para atendê-lo. A melhor forma de fazer esse acompanhamento é com o apoio do médico veterinário de confiança. A partir do quadro de saúde do animal, ele indicará as necessidades nutricionais para cada momento e ajudará na formulação da dieta, considerando o balanceamento de carboidratos, proteínas, minerais e vitaminas.
Nesse sentido, as rações, sempre produzidas com o embasamento técnico de uma equipe veterinária, são formuladas especialmente para que contenham os nutrientes essenciais para cada fase da vida e de acordo com o porte do animal, e é possível fazer a troca de ração quando necessário. A veterinária Ana Paula Có Lisboa, da Nutriave Alimentos, aponta que novas tecnologias no processo de produção tornam as rações secas cada vez mais atrativas. “As rações secas do mercado estão sendo desenvolvidas com ingredientes nobres, naturais e tecnologias inovadoras, aumentando a aceitação e adaptação dos pets, que se sentem satisfeitos e recebem os nutrientes necessários, além de viverem mais saudáveis e por mais tempo”, considera. Seguindo as orientações de frequência e quantidade, as rações são uma maneira segura de garantir uma alimentação completa e equilibrada sem colocar os pets em risco de obesidade ou outros distúrbios.
Já no caso da alimentação caseira, os cuidados são muitos para o fornecimento dos nutrientes. Sem saber exatamente o que cada alimento fornece, é mais difícil acertar na construção de uma alimentação completa, e a suplementação é um procedimento delicado. “É complexo para os tutores saberem a quantidade exata dos complementos que se deve oferecer, o que pode causar riscos como hipervitaminose ou mesmo doenças advindas de deficiências de nutrientes”, pondera Ana Paula. Além disso, a veterinária lembra também que o tutor precisará despender um maior tempo para montar as refeições (que precisam ser frescas e não podem ser congeladas por muito tempo, além de suplementadas) e, ainda, que a alimentação caseira apresenta uma quantidade de água elevada, fazendo com que os pets precisem comer mais para se saciarem. Ela direciona esse tipo de alimentação apenas nos casos de animais com dificuldade de se alimentar ou em fases de doenças terminais ou crônicas.
Há muito o que pensar visando o crescimento saudável e forte dos pets, sem exageros ou falhas. O Petblog indica, sempre, o diálogo aberto com o médico veterinário, que aconselhará o método mais prático e eficiente para o estilo de vida da casa e as especificidades do seu aumigo. Quem ama, cuida também da alimentação!
Tenho um pincher de 16 anos e oferecemos tanto ração/alimento humano. Nas visitas ao veterinário, ele disse que o Xuzinho está muito bem e outro detalhe, ele come frutas e legumes. Tem todos os dentes e não tem mau hálito