Já teve a sensação de que seu cãozinho ficou em casa angustiado ao te ver saindo? Pode não ser apenas uma sensação! Os cachorros são animais extremamente sociáveis e é bem comum de sejam afetados pela ansiedade da separação ao ser deixado sozinho. O transtorno pode acarretar em um comportamento alterado, que resulta em fazer xixi fora do lugar, destruir objetos, ofegar, excesso de saliva e latidos.
Entre os animais, aqueles cães muito apegados aos donos tendem a sofrer mais com os momentos de separação, mesmo que por um curto período. Esse comportamento pode acontecer por tédio ou até medo de algum acontecimento fora de casa, mas também pela ansiedade de serem deixados por seus donos.
De acordo com o Inga MacKellar, da revista PetPeople do Reino Unido, na tentativa de minimizar a angústia do cachorrinho, muitos acreditam erroneamente que levar outro animal para dentro de casa pode ser a solução. O ideal para lidar ou evitar o problema, segundo especialistas, é que você acostume seu cão a ficar sozinho gradualmente, para que não impacte tanto na sua personalidade.
Confira algumas dicas para lidar com o problema:
Usar grades dentro de casa
Separá-lo de você ainda dentro de casa pode ser uma boa solução. Isso deixará que ele ainda veja o dono, acostumando-se aos poucos com a falta de sua presença.
Passeios longos
Se puder, antes de sair de casa, sempre faça um passeio longo com seu pet. Isso o deixará cansado, e assim que o tutor sair, é possível que ele utilize parte do tempo para descansar. Caso não possa passear, brinque com ele. O importante é guardar alguns minutos para dar atenção e cansá-lo.
Gatilhos de ansiedade
Existem os chamados ‘gatilhos’ que são ativados por barulhos de chaves, calçar um sapato, apanhar um casaco, e por aí vai. Esses movimentos indicam que o tutor irá sair e o cachorro reconhece isso. É válido ativar esses gatilhos quando se está dentro de casa, para enfraquecer essa associação.
E sempre tenha paciência! Apesar dos prejuízos que o cão pode causar destruindo objetos, tente se manter focado em resolver o problema. E caso o comportamento do animal fique ainda mais agressivo, procure um veterinário que saberá te orientar e, caso necessário, medicar o animal.
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