Do início do ano para cá, os brasileiros viram a conta de energia ficar 38,12% mais cara. O mesmo aconteceu com os valores da conta de água, que saltaram nos últimos meses. Tudo isso reflete a crise hídrica pela qual o País passa. Falta de recursos naturais, mas também de ações que visem o uso racional e o reaproveitamento da água.
Este é o tema da mesa redonda que acontece nesta quarta-feira (17), às 14h, com Diane Mara Ferreira Varanda Rangel, bioquímica, MSC em Gestão Ambiental e Mirela Souto, da Marca Ambiental.
O debate acontece durante a programação do II Congresso para Cidades Sustentáveis, que está sendo realizado no Vitória Grand Hall, em Santa Luíza, até às 17 horas, com entrada gratuita.
A discussão vai abordar boas práticas e exemplos que deram certo, como o da prefeitura de Extrema, em Minas Gerais, que lançou o projeto “Conservador das Águas” a fim de proteger as nascentes que abastecem o Sistema Cantareira através da preservação e recuperação da vegetação local e se tornou referência mundial no assunto.
O evento acontece de 8h30 às 17h e reúne, ainda, especialistas em sustentabilidade ao redor do debate “O desafio da integração das políticas públicas no ambiente urbano”.
De acordo com a presidente da Agência Nacional de Desenvolvimento Econômico Social e Defesa Ambiental (Andesa), Vanessa Gonçalves, a busca por ideias e soluções vai além da preservação do meio ambiente nas cidades, mas também a integração das políticas de habitação, saneamento básico, mobilidade, planejamento e gestão do uso do solo.
“São palestrantes de setores diferentes para que se possa levantar o debate sobre como as políticas públicas precisam garantir condições de vida digna aos cidadãos. Temos que repensar o modelo de desenvolvimento e agir para que toda a sociedade participe do processo, e não apenas uma pequena parcela como é hoje. Todos têm direito a ter acesso aos equipamentos e serviços públicos e aos recursos naturais, com eficiência e qualidade”, explica Vanessa.